Foto: Internet/Google
Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Uma
leitora do BlogTM , que se identificou como Thais Medeiros , enviou uma mensagem via e-mail pra nossa redação, indignada
pela forma como uma médica pediatra que atendia na emergência da UPA em
Juazeiro no Norte da Bahia, no dia 09 de outubro (quarta -feira) as 18:00h e
uma enfermeira, trataram ela e a bebê de 11 meses , que
apresentava feridas pelo corpo inteiro e buscou atendimento
na área de emergência da unidade de saúde.
“Professor Taciano boa noite,
venho aqui falar sobre um assunto que ocorreu comigo hoje na UPA de Juazeiro
Ba. (Não sei se é do seu interesse, mais vim compartilhar).
Leiam o relato da jovem mãe abaixo:
"Minha filha sofre com umas feridas no corpo todo a meses,
cansaço, as feridas aparecem principalmente na área do rosto, orelha, pernas,
coxas, pescoço. Desde então venho buscando ajuda médica e nada se resolve,
passam remédios e remédios e nada adianta. Então fui a uma pediatra que deu um
diagnóstico, disse que minha filha poderia ser APLV, passou os exames, tirou da
dieta dela tudo o que contém leite e seus derivados. Passou um leite que custa
em torno de 180 reais. Como era para saúde de minha filha fiz todos os 25, exames,
comprei o leite caríssimo e fiz a dieta.
Então descobri que no SUS tinha uma Pediatra Alergologista,
soube então que ela atende na UPA, sai do meu trabalho às 17:00 cheguei em casa
peguei minha filha e fui lá tentar pelo menos uma olhada nos exames dela ( eu
já estava ciente que lá atende urgência e emergência) mais mesmo assim eu fui,
desesperada por que a cada dia que passa minha filha não melhora, Então pensei
q ela sim poderia mim dá um diagnóstico preciso pois é a especialidade dela,
cheguei lá na UPA passei pela triagem, e a enfermeira nem olhou pra minha
filha, eu expliquei o caso,e ela foi falar com a médica, pois a médica disse
que não podia atender ela, que estava lá pra atender somente urgência e
emergência. No caso de minha filha seria consulta, pediu pra mim ir no MEDPREv
e marcar uma consulta com ela, por que ela atende no shopping de Petrolina. Eu fiquei
indignada com isso. Pois eu ganho um salário mínimo e o custo é muito caro pra
mim . Só queria uma consulta pra ela vê minha filha lá só tinha uma criança pra
ser atendida e ela negou atendimento. Eu achei um absurdo pois ela estava atendendo ao SUS e
minha filha se encontra nesse estado a mais de 4 meses já foi passado por
vários pediatras e nenhum conseguiu resolver o problema dela. Então fui
atrás dela, mais sem sucesso. ( Thais Medeiros - a mãe ).
Abaixo algumas fotos da bebe com a enfermidade.
Nosso Grifo:
Sabemos que a UPA é uma unidade de emergência, mas os pacientes que
lá se dirigem não podem ser tratados como objetos, sem sequer terem a atenção mínima
por parte dos profissionais de verificarem com um pouco mais de acuidade , as possíveis enfermidades. Um absurdo um profissional da medicina,
sequer analisar as feridas de um bebe de 11 meses , apenas olhar de
longe , prescrever sabe-se lá que tipo de medicamento e despachar como se
fosse um objeto.
O blog do professor Taciano Medrado questiona: Cadê o tão famoso
juramento do médico quando se diploma ? ficou só na festa de cerimônia de
formatura? Cadê a tão propagada "Humanização" na área de saúde?
Percebe-se que as teorias continuam no papel, na pratica a coisa funciona muito diferente.
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