GOVERNO VAI EFETUAR CORTE EM CARREIRAS E MUDAR REGRA DE ESTABILIDADE PARA SERVIDORES


Foto reprodução - Internet /Google
O Ministério da Economia vai realizar uma reforma da administração pública que vai atingir os servidores públicos. De acordo com Antonio Temóteo, jornalista do portal UOL, o governo vai alterar regras que garantem estabilidade para os funcionários públicos e abrir espaço para demissões

No funcionalismo público federal são mais de 300 carreiras, com cerca de 3.000 cargos. A proposta do executivo será encaminhada ao Congresso Nacional, mas ainda não há um prazo definido. O objetivo não seria fazer demissões em massa, mas ter mais produtividade dos servidores.

Os técnicos da equipe econômica vão, além disso, tornar obrigatório e efetivo o processo de avaliação de desempenho de cada servidor.  “Estamos fazendo um trabalho detalhado para que a prestação do serviço público seja mais eficiente. Queremos acabar com as distorções existentes, e uma delas é a estabilidade. O tema é delicado, mas será enfrentando por esse governo”, disse um técnico que acompanha as discussões.
Outra possibilidade em estudo é acabar com promoções automáticas. Além disso, o governo estuda se será necessário enviar ao Congresso propostas de emenda à Constituição, projetos de lei ou medidas provisórias.

No dia 10 de julho, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou um projeto de lei que regulamenta a demissão de servidores públicos concursados e estáveis por insuficiência de desempenho no trabalho. De acordo com lei, os servidores públicos concursados adquirem estabilidade após três anos de serviço e avaliações periódicas de desempenho. Após esse período, só podem ser demitidos por decisão judicial ou processo administrativo disciplinar. Uma terceira possibilidade, a demissão por mau desempenho, foi incluída na Constituição em 1998 pela Emenda Constitucional 19, da reforma administrativa, mas ainda aguarda a regulamentação para poder ser colocada em prática.

O parâmetro para a eventual demissão, o desempenho funcional dos servidores deverá ser apurado anualmente por uma comissão avaliadora, garantindo-se o direito ao contraditório e à ampla defesa. As regras sugeridas no projeto deverão ser seguido nas administrações públicas federal, estadual, distrital e municipal.



Fonte: Economia/uol

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