Foto reprodução arquivo Erry Justo
ERRY JUSTO
Jornalista
Para falar de políticas de direita (patriotismo) e de esquerda
(progressismo) eu prefiro falar claramente daquilo que a nossa cidade de
Juazeiro-BA mais precisa entender: sigamos “em frente!” Não do “seguindo em
frente” que é o slogan do atual des-governo que temos, onde a saúde pública
virou motivo de chacota (bem sem graça afinal) e das bazófias gravadas em vídeo
pelo atual prefeito Marcus Paulo Bonfim (PC do B) em suas aparições relâmpago
meio ao povo. Entretanto, ao fazermos um panorama sobre o Brasil atual e seus
militantes progressistas, podemos claramente destacar o jogo sujo feito por
estes que alguns juazeirense ainda não perceberam.
Nós, sabedores de que a grande parte da base política do atual
Governo Federal é feita por cristãos, a militância resolveu atacar nesses dias
quem acredita em Deus, quem professa a fé Cristã assim como eu e minha família.
O Porta dos Fundos mostrou isso de forma clara a ponto de qualquer cego poder
enxergar. Para a imprensa e a militância progressista, piada com gay é
homofobia e dá cadeia, ao passo que piada com “Jesus – Gay” é arte. E o pior,
pasme senhores, é que a Justiça Brasileira sempre decide a favor da militância
progressista dizendo que, o que está sendo tratada é uma expressão artística
que pela “Liberdade de Expressão” pode ter seus direitos garantidos. Ou seja,
não adianta processar o Porta dos Fundos porque eles estão bem “protegidos” por
leis articuladamente feitas por defensores da anarquia, da corrupção e do caos.
Um ponto que se tornou especialmente ofensivo para cristãos de
diversas denominações é o fato do “Jesus do Porta dos Fundos” - interpretado
pelo humorista sem graça Gregório Duvivier - ser apresentado como homossexual
enrustido, pois leva um namorado - interpretado por outro humorista sem graça
de nome Fábio Porchat - para sua festinha surpresa de aniversário. Boa parte
das reações ao vídeo, até o momento, tem se concentrado no boicote à Netflix e
no pedido para que as pessoas cancelem suas assinaturas do serviço. Outra parte
é o boicote aos produtos onde a “duplinha de atores” se apresenta como garotos
propaganda. O boicote, inclusive, é uma ferramenta amplamente utilizada por
minorias e outros grupos de pressão, e, não pode ser deslegitimado única e
simplesmente com base em quem organiza ou por quem é atingido pela ação.
E voltando aqui para Juazeiro-BA, por que vários defensores do
cristianismo de nossa cidade estiveram tão calados diante dessa infâmia
cinematográfica? Eu até compreendo que, por mais valiosa que seja a liberdade
de expressão, ela não legitima um vale tudo! Porém, durante muito tempo, tenho
visto aqui em nossa cidade através de nossos meios de comunicação locais e
multiplataformas digitais, muitos defensores do Catolicismo, Evangelho,
Espiritismo se apresentarem como representantes políticos dos tais seguimentos.
Agora fica uma questão: por que estes mesmos prepostos não vieram aqui no Blog
expressar seu repúdio – pois, afinal de contas, o seu Deus está sendo
ridicularizado através daquele especial. E por que seu posicionamento político
partidário que “jura de pé junto” que defende as causas minoritárias e
religiosas como, por exemplo, a famigerada Teologia da Libertação, sequer
escreveu uma notinha expressando total apoio aos seus cristãos ofendidos?
É por isso que eu prefiro não me auto intitular ou me fazer
representante de qualquer bandeira político-ideológica ou religiosa. Os
juazeirenses já perceberam que nessas horas todos os “esperneadores de plantão”
se calam. Afinal – para eles – nada pode ser mais importante que suas agendas
políticas, inclusive quando se trata de religião. O Brasil, no artigo 208 do
Código Penal, adota uma régua mais liberal, pois o ato definido como crime é o
de “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. Não basta o
simples ataque ou crítica; o vilipêndio vai muito além disso, sendo um grau
mais forte de ofensa, e que precisa ser dirigido a um “ato ou objeto de culto”,
o que inclui cerimônias e também personagens veneradas como sagradas por cada
fé. Mas, falar de crime com essa gente que em época de campanha “invadem”
templos religiosos, no afã de ganhar o carisma e os votos de muitos fiéis vira
um tipo de conversa fiada.
Alguém duvida? Prepare-se para ver tudo isso nessas eleições de
2020 e tente cobrar deles posicionamento sobre esse assunto e outros que
virão... Vocês verão quanta desculpa esfarrapada eles dirão! Não precisamos de
uma Direita ou de uma Esquerda. Precisamos seguir em frente sem olhar para o
retrovisor embaçado, onde aparecem na neblina fantasmas do passado, insistentes
em nos assombrar com suas promessas mentirosas e sem esperança.
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