UM COMUNISTA A MENOS : JUSTIÇA DA ITÁLIA CONFIRMA PRISÃO PERPÉTUA DE TERRORISTA QUE O PETISTA "LULA" PROTEGEU


O ex-militante comunista italiano Cesare Battisti (C), procurado em Roma por quatro assassinatos atribuídos a um grupo terrorista de esquerda na década de 1970, é escoltado por policiais italianos de uma instalação do aeroporto a um carro da polícia com destino ao Prisão de Rebbibia em Roma (Foto de ALBERTO PIZZOLI / AFP / Getty Images

Da Redação
Prof. Taciano Medrado

Tribunal de Cassação italiano confirmou nesta terça (19) a sentença de prisão perpétua do terrorista Cesare Battisti, que o ex-presidente Lula protegeu no Brasil na condição de “perseguido político”.


O bandido havia sido condenado duas vezes à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 1970. Ele também deixou paraplégico um garoto de 15 anos de idade que o viu assassinar seu pai friamente. Esse garoto, que sonhava ser jogador de futebol, é a mais contundente testemunha contra o bandidão.

O tribunal declarou inadmissível o recurso apresentado por Battisti contra o tribunal de apelação de Milão que, em 17 de maio, negou que sua pena fosse comutada para 30 anos de prisão.

O terrorista permaneceu por 40 anos fugitivo. Primeiro ele fugiu para a França, depois para o Brasil sob proteção Lula, que, por ignorância ou cumplicidade com a causa terrorista, concedeu-lhe asilo.

Temer decretou extradição, Battisti fugiu

Battisti fugiu do Brasil após o então presidente Michel Temer assinar decreto, em 14 de dezembro de 2018, autorizando sua extradição, conforme recomendação do então secretário de Assuntos Jurídicos do Palácio do Planalto, Gustavo Rocha.

Na sequência, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu ordem de prisão. O terrorista ficou desaparecido por vários dias até ser capturado na Bolívia, em janeiro deste ano, e extraditado em seguida para a Itália, onde onde está cumpre sua sentença em prisão de segurança máxima.


Na Itália, a prisão de Battisti foi aplaudida pela direita e pela esquerda, em particular porque o ex-chefe do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nunca expressou arrependimento por seus atos.

Fonte: SNI
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