EDITORIAL : ARTIGO: QUAL O IMPACTO DO CORONAVÍRUS NA ECONOMIA MUNDIAL – E QUEM DEVE SOFRER MAIS? O PIOR ESTARÁ POR VIR !



Fotos ilustrações internet

Por:  Taciano Gustavo  Medrado Sobrinho 
Bacharel em Administração de empresas e Professor de Economia e Mercado , Analise de Investimentos e Engenharia Econômica

Em um primeiro momento toda humanidade está preocupada , e com razão , com a pandemia do coronavirus, no aspecto da saúde publica das populações, afinal preservar a vida humana está acima de qualquer outro objetivo. 

Mas o mundo não será mais o mesmo, pós-pandemia do coronavirus, afirmo isso por quê?  Porque,  passado essa catástrofe que deverá deixar sequelas na população mundial , com milhares de mortes , o estrago virá na economia mundial. Os países com suas cidades estarão fragilizadas , os governos terão gasto  somas incalculáveis de recursos na tentativa de salvar seus concidadãos dessa terrível enfermidade epidêmica e para completar todos os países estarão quebrados , pois foram forçados a pararem obrigatoriamente  de produzir riquezas , o PIB irá cair drasticamente , apenas os setores farmacêuticos e de alimentação é que serão obrigados a continuarem seus ciclos  produtivos, afinal a população precisa se alimentar e se medicar, mais ainda depois do acometimento de uma doença dessa natureza que é o coronavirus .

Aqui em Juazeiro , comerciantes , principalmente do setor gastronômicos e de entretenimentos, nesses poucos dias em que se alardeou a presença do coronavirus  começam a contabilizar prejuízos ,as demissões  estão acontecendo, afinal , sem o povo nas ruas frequentando os restaurantes e bares não haverá vendas e por conseguinte não haverá receitas necessárias para que os empresários possam cobrir os custos e as despesas operacionais. 

A iminência de uma recessão econômica é fato concreto não só nas cidades, mas em todos os países pelo mundo afora .

A economia mundial vem enfrentando turbulências desde que a disseminação do novo coronavírus começou. Na semana que passou, a declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o anúncio de restrições a voos vindos da Europa nos EUA agravaram ainda mais a situação, com bolsas de valores caindo em todo o mundo.

Somado ao coronavírus, o desentendimento entre Arábia Saudita e Rússia quanto aos preços do petróleo fez o valor do óleo despencar no mercado internacional, tornando o cenário mais complexo.

Em 9 de março – dia em que teve início a guerra de preços do petróleo –, a consultoria norte-americana McKinsey & Company divulgou um estudo (veja a íntegra abaixo) em que projeta três possíveis cenários para a economia mundial após a pandemia de coronavírus."

Conheça as previsões 

1. Cenário de recuperação rápida

No primeiro deles, a baixa taxa de mortalidade entre a população ativa no mercado de trabalho, combinada a uma resposta rápida dos mecanismos de saúde pública, faria com que o período de shutdown da economia tivesse duração limitada.

O relatório aponta que, nesse cenário, a redução na demanda do consumidor ocorreria, mas de forma "localizada e restrita em termos de duração". O cenário conta, ainda, com a hipótese de que o vírus é sazonal – o que faria com que seu comportamento fosse distinto nas diferentes regiões do mundo."

2. Cenário de desaceleração global

No segundo cenário, os países teriam dificuldade em replicar medidas severas de saúde pública, o que contribuiria para o crescimento do número de casos de forma contínua."

Apesar disso, diz o texto da consultoria, medidas para controlar a crise estariam funcionando para conter os efeitos socioeconômicos da pandemia, mesmo que alguns setores (como aviação e saúde) fossem profundamente afetados.

Nesse contexto, a economia se recuperaria no final do segundo trimestre, o que levaria o PIB mundial a ter crescimento entre 1% e 1,5% em 2020."

3. Cenário de Pandemia Global

"Por fim, no pior cenário projetado pela consultoria, o novo coronavírus teria impacto em todo o mundo, já que a hipótese é de que o vírus não seria sazonal. Com isso, a pandemia não perderia força mesmo com o início da primavera no hemisfério norte, e casos começariam a ressurgir na China. Assim, a economia mundial experimentaria um choque de demanda ao longo de praticamente todo o ano."

Alguns sistemas de saúde, nesse cenário, ficariam sobrecarregados diante da escala dos impactos. Isso resultaria em um quadro de recessão, com a variação do PIB mundial ficando entre queda de 1,5% e crescimento de 0,5%

Desde a depressão dos anos 1930, a economia mundial encolheu apenas uma vez – em 2009, em meio à crise financeira, a geração global de riquezas caiu 1,7%."

O impacto do coronavírus no crescimento por região"

"O relatório da McKinsey & Company também aponta estimativas para a diminuição do crescimento nas diferentes regiões do mundo. Nesse caso, a consultoria considerou, apenas, os dois primeiros cenários (recuperação rápida e desaceleração global)."

Os setores mais afetados pelo coronavirus

A consultoria também fez uma lista dos setores mais afetados pela pandemia, projetando quando as áreas devem se recuperar.

Turismo e hotelaria: recuperação lenta, somente no quarto trimestre
Aviação: efeitos mais intensos nas rotas internacionais. Recuperação entre o fim do terceiro trimestre e início do quarto
Óleo e gás: preços declinam pelo impacto na demanda. Recuperação no terceiro trimestre;
Automotivo: queda na demanda chinesa e nos suprimentos da cadeia produtiva. Recuperação entre o fim do segundo trimestre e início do terceiro.
Alimentos: a consultoria prevê um declínio moderado no consumo privado e na exportação de serviços. O impacto seria mais localizado e superado ainda no segundo trimestre;
Eletrônicos: o setor sofre com a falta de peças produzidas na China e em outros países da Ásia, mas consegue se readequar de forma rápida, no segundo trimestre.

Fonte:  Gazeta do Povo


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