Foto reprodução internet
Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Definitivamente a situação ficou muito insustentável entre o Presidente Bolsonaro e o Ministro da Saúde Mandetta. Já não existe mais respeito á hierarquia institucional e tudo leva a crer que Mandetta esteja provocando a sua demissão para expor a figura do presidente contra a população. O ministro perdeu seu foco, a intenção dele é a de tentar mostrar que o presidente Bolsonaro sempre esteve equivocado nas suas decisões com relação ao novo coronavirus .
Em texto publicado na noite desta terça-feira
14/04 no site da revista Veja, o jornalista Robson Bonin banca a informação de
que o ministro Henrique Mandetta (foto) será demitido pelo presidente Jair
Bolsonaro ainda esta semana. Segundo a publicação, o titular da pasta da Saúde
deve cair entre esta quarta e a sexta-feira próxima. Consta que a entrevista do
ministro ao Fantástico do último domingo foi definitiva para o chefe do governo
decidir pela demissão. Seria o desfecho de uma situação de fato insustentável.
Apoiado pela ala militar, que já
reconhece a incompatibilidade de Jair Bolsonaro (sem partido) com o ministro da
Saúde Luiz Henrique Mandetta, a saída do chefe da pasta da Saúde será ainda
nesta semana.
A exoneração deve ser anunciada entre
esta quarta-feira (15) e a próxima sexta-feira (17). Em sigilo, o próprio
Mandetta e seu time já esperam pelo fim. Seguem trabalhando formalmente, mas já
sentindo o cheiro de queimado, de acordo com a coluna Radar da revista Veja.
Auxiliar pessoal do presidente nessa
cruzada contra as medidas adotadas por Mandetta na guerra ao coronavírus, Osmar
Terra ganhou adesões importantes nas últimas horas. Ele conquistou o apoio dos
filhos de Bolsonaro, como o Zero Um, Flávio, mas ainda enfrenta resistências na
ala militar do governo.
Terra vem ganhando adesões por causa
das críticas ao isolamento social implementado por governadores. O ex-ministro
da Cidadania é o principal cotado para o cargo de Mandetta no momento.
Secretário-executivo do Ministério da
Saúde, João Gabbardo, é outro que começou a ser lembrado por apoiadores do
Planalto depois da entrevista de Mandetta no domingo, como uma saída menos
traumática, caso Bolsonaro decida demitir o atual ministro. Seria uma solução
“meio termo” na crise.
Recentemente, um grupo influente de
empresários bolsonaristas levou ao presidente o nome de Claudio Lottenberg para
o cargo de ministro da Saúde na vaga que mais dia menos dia será aberta com a
saída de Luiz Henrique Mandetta.
Presidente do Conselho do Hospital
Albert Einstein e tido como um dos líderes da comunidade judaica em São Paulo,
Lottenberg é visto com bons olhos pelo empresariado, mas seus laços com João
Doria praticamente inviabilizam a indicação.
Fonte: Revista Veja
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