EDITORIAL: VÍDEO DIVULGADO PELO MINISTRO CELSO DE MELO MAIS UMA VEZ "PARIU" UM RATINHO E AJUDOU A BOLSONARO SE REELEGER PRESIDENTE EM 2022.



Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Professor, Engenheiro , Administrador de Empresas 

Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,

Toda a expectativa criada sobre a  divulgação do vídeo da reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro, autorizada nesta sexta-feira (22) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, causou um verdadeiro rebuliço e inquietude  nas redes sociais e mídias em geral, mas nos parece que como já virou jargão popular :" A montanha pariu mais uma vez um ratinho". Em outro adágio popular , "houve muito trovão e relâmpagos para pouca chuva ".

O tão esperado  vídeo da reunião ministerial, mais especificamente pela turma do "quanto pior melhor", não parece ter trazido nada de  contundência e criminoso  em seu conteúdo. O que a esquerda recalcada  esperava em relação às acusações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro, contra o presidente Bolsonaro,  não  aconteceu. Que peninha !!!!!

Lendo  os comentários do jornalista Milton Neves sobre a decisão do ministro Celso de Melo , o mesmo ironiza:

“Até agora, 18h36, pergunto: é só isso? Se este vídeo não apresentar “lances espetaculares” contra Bolsonaro mais pra frente, vão pensar que Celso de Mello virou cabo eleitoral do atual presidente. Aguardemos…”, escreveu o jornalista.

Logo após a divulgação do do vídeo da reunião ministerial comandada por Jair Bolsonaro em 22 de abril, o jogador do São Paulo, Alexandre Pato, foi às redes sociais manifestar apoio ao presidente.


Ele publicou o mais conhecido bordão bolsonarista: 'Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

O que se vê na realidade no vídeo é uma  reunião,  onde um superior hierárquico,  aparece fazendo cobranças dos seus colaboradores subalternos, no caso os ministros,  como ocorre em toda reunião "lava roupa suja", o uso de palavrões é muito comum, quem  teve a oportunidade de participar de uma compreende. Na verdade o que se percebe no conteúdo do vídeo é uma demonstração de preocupação por parte do presidente Bolsonaro com a liberdade da população no tocante à possíveis ditaduras, defendendo por isso a posse de armas.

Muitos críticos do presidente, inclusive aliados como a advogada Janaína Paschoal, reconheceram que o conteúdo do vídeo da reunião ministerial trouxe apenas, aparentemente, uma versão mais explícita de ser de Jair Bolsonaro, reforçando o que seus eleitores já conhecem a seu respeito.

Escreveu em seu Twitter a nobre advogada e deputada Janaína Paschoal 

“Eu não sei se eu estou vendo a fita que vinha sendo anunciada. Realmente não sei. A fita que eu estou vendo reelege o presidente”, escreveu Janaína Paschoal em sua conta no Twitter.

Um coisa ficou transparente para quem assistiu o vídeo, como eu, na íntegra, se  o objeto central sobre o inquérito aberto para apurar às acusações do ex-ministro Sérgio Moro,  de que Bolsonaro teria feito ameças e pressionado o ex-juiz na reunião, insinuando interferência na Polícia Federal, a gravação refuta totalmente essa tese. Na verdade analisando no seu contexto o Presidente dá a entender que estava  preocupado  com a sua segurança física e da sua família, inclusive com a de amigos, e não com questões de ordem jurídica envolvendo supostas investigações contra os seus filhos.

Como se percebe, o tão propagado "Video" a quem o  senhor ex-ministro Sérgio Moro tenha como a "ultima carta " escondido nas mangas  contra o presidente Jair Bolsonaro não passou de blefe de jogador de baralhos de quinta categoria. 

E que eles tentem outra estratégia para desestruturar o governo, pois essa como diz o jargão popular "pariu um ratinho".

Para ler outras matérias  acesse, www: professortacianomedrado.com

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