Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Professor, Engenheiro, Administrador
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Conforme já amplamente comentado por mim aqui no blog, no Brasil depois da pandemia do novo coronavirus parece que ninguém adoece de mais nenhuma patologia. Enquanto isso as outras enfermidades infecto contagiosas começam a entrar em descontrole nas cidades brasileiras a Dengue , a Chinkungunya e outros tipos de viroses. O sarampo.por exemplo tem se espalhado silenciosamente agora só existe a Covid-19. Não estou querendo afirmar com isso que os gestores públicos devam desmerecer a atenção especial ao combate e a prevenção ao novo coronavirus, mas que também devam dar atenção a esses outros tipos de enfermidades citadas anteriormente.
De acordo informações que constam no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que incluem dados registrados até junho, o Brasil registrou neste ano 10.332
notificações de casos considerados suspeitos de sarampo.
O boletim informa ainda que no total
notificado 4.017 (38,9%) casos foram confirmados, sendo 3.029 (75,4%) por
critério laboratorial e 988 (24,6%) por critério clínico epidemiológico. Outros
3.812 (36,9%) foram descartados, e permanecem em investigação 2.503 (24,2%).
Até o momento, foram registrados quatro óbitos por sarampo, em São Paulo,
Rio de Janeiro, e dois no Pará.
Conforme o Ministério da Saúde, 21
estados estão com circulação ativa do vírus do sarampo. O Pará concentra a
maior parcela de casos, 1.918 (47,7%), e maior incidência (39,7 casos por
100.000 habitantes).
A Bahia, assim como Amazonas, Mato
Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Goiás, Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Tocantins
e Distrito Federal estão com mais de 12 semanas (90 dias) de confirmação do
último caso. Mas o Ministério destaca que este cenário está sujeito a
alterações, uma vez que ainda existem casos em investigação.
Os dados do boletim indicam que a
Bahia confirmou seis casos da doença em quatro municípios. O último caso
confirmado no estado foi há sete semanas, de acordo com o boletim.
Na Bahia 33 municípios solicitaram
exames laboratoriais para diagnóstico de sarampo.
Ao contrário do novo coronavírus, o
sarampo pode ser prevenido com vacina, que é distribuída gratuitamente na rede
pública de saúde. No entanto, reportagem do jornal O Globo traz um dado que
ajuda a entender os altos números da doença: desde 2016 a meta de vacinação da
tríplice viral (para sarampo, caxumba e rubéola) não é atingida no
Brasil.
A meta estabelecida pelo Ministério
da Saúde é de imunização de em 95% do público alvo. O índice caiu para 90,52%
em 2017, subiu para 92,64% em 2018 e voltou a cair no ano passado, quando
fechou em 90,77%.
O sarampo é uma doença
infectocontagiosa transmitida por secreções como gotículas eliminadas pelo
espirro ou pela tosse. A vacina é a forma mais eficaz de prevenir. O sarampo é
uma doença potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto
prematuro. Os sintomas incluem manchas avermelhadas na pele que começam no
rosto e progridem em direção aos pés, febre, tosse, mal-estar, conjuntivite,
coriza, perda do apetite, manchas brancas na parte interna das bochechas,
otite, pneumonia e encefalite.
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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