Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Resumo de parte da entrevista do Secretário da Educação da Bahia Jerônimo Rodrigues a Rádio Cidade Am 870 (Juazeiro) ontem dia 17 de Junho , sobre o
retorno as aulas.
- O radialista Waltermário Pimentel pergunta sobre se a Bahia está
elaborando um planejamento para o retorno da escola.
Respondeu secretário: disse que a escola é a primeira a
fechar em uma pandemia, devido a aglomeração nas salas de aulas e a última a
voltar. Estão construindo desde o primeiro momento alternativas para que os
estudantes pudessem estudar, como via plataformas virtuais. O governador quer
um protocolo de volta as aulas com duas frentes, uma com infraestrutura. As
escolas vão se preparar com implantação de um conjunto de pias na entrada,
readequações no banheiro, estão fazendo licitação para disponibilização de
álcool em gel, mascara de tecidos e acrílico para professores, pessoal da
cozinha e etc. A outra frente é a pedagógica, pois não terá uma volta normal,
pois não tem vacina, municípios que tem mais incidência do que outro, algumas
escolas com espaços pequenos. Fizeram a última reunião segunda feira e foi
apresentando o protocolo ao governador, este mandou fazer alguns ajustes, estão
fazendo os ajustes e estarão com o protocolo de retorno pronto, tanto de
infraestrutura e pedagógico. Disse: “Agora a data não depende da gente, depende
dos dados dos números, da saúde, da Sesab, do próprio ministério da saúde, não
vamos expor os estudantes e os professores, nenhum servidor de forma
irresponsável”.
- Pergunta do professor Taciano Medrado: Depois da reabertura do
comércio houve aumento de casos, não seria uma preocupação para o governador e
o secretário ter o retorno de aulas ainda esse ano?
Respondeu o secretário: no primeiro decreto, se imaginava
que iria ser um ou dois meses, já passou do terceiro mês. O decreto vai até dia
21, no dia 22 de julho teoricamente é o retorno, mas o governador tá estudando
uma possibilidade de um decreto para mais 10 dias, 15 dias. A expectativa era
que o pico fosse no mês de junho, mas estamos no meio do mês de junho e a curva
está crescente ainda. Se tivermos mais 15 dias vamos para a segunda semana de
julho. Nós fizemos um calendário de reposição e “uma coisa é certa, vamos
gastar a última gota de suor, gastar o último ponto de esperança, que na Bahia
a gente consiga repor as aulas de forma presencial”. Agora se a gente for
repor, e suponham que se iniciarmos as aulas em julho, não se tem essa
garantia, mas vamos trabalhar pra isso, se não tiver condições será em agosto e
por aí em diante, não temos data definida, mas vamos trabalhar para isso. “Se a
gente voltasse aí em meados de julho em diante, vamos até o dia 23 de
fevereiro, usando sábados, feriados, conseguiremos repor”. Nós nos preocupamos
igual a você, com a aglomeração de estudantes. Agora digo a você teremos que
nos preparar para a voltar, não sei se julho ou agosto, não tenho essa
resposta, mas temos que nos preparar com infraestrutura e pedagógica das
escolas, mas vamos conversar com todos os segmentos para ver qual a data ideal.
- Ouvinte: Pergunte se já tem uma data, e se caso
voltar qual garantia de que os alunos não peguem essa virose?
Respondeu o secretário : Se a gente voltar no meados de julho, não é uma
volta normal, é uma volta transitória, é organizando escolas vazias,
revezando. Uma data não temos, mas
estamos tendo zelo para fazer uma transição. Eu tenho pra mim que mais um mês,
se não voltarmos em julho chegaremos a adentrar em 2022.
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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