ALERTA IMPORTANTE: Vacina contra a Covid-19 só tem eficácia se tomadas as duas doses. Alertam os especialistas. "Se não tomar a dose de reforço o grau de imunidade será bem menor"

Vacina  Coronavac - Foto Wang Zhao/AFP

Da Redação
Por: Prof. Taciano Medrado

O Brasil enfrenta um novo desafio relacionado à pandemia de covid-19: não há vacina suficiente para vacinar toda a população, e a produção e distribuição de mais doses depende da chegada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Coronavac da China

O que fazer, então, com as doses existentes: vacinar o maior número de pessoas possível ou guardar e garantir a segunda dose para quem tomar a primeira

Uma dose da vacina garante uma resposta imunológica menos eficaz do que a produzida após o efeito da segunda dose. Em outras palavras, a primeira dose prepara o sistema imunológico para um ataque viral e a segunda aumenta a imunização.

Hélio Bacha, infectologista do Hospital Albert Einstein e integrante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), afirma que a vacina produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac “necessita ter um booster, um aumento de resposta para chegar a esses níveis de proteção que foram anunciado.

"A primeira dose dá um grau de imunidade bem menor. Para chegar à imunidade que nós precisamos ter na população, são necessárias duas doses”, explica.

eficácia da vacina CoronaVac no Brasil de 78% é referente à proteção gerada pela combinação das duas doses da vacina, bem como a imunização total para casos graves com internação e óbitos. Isso significa que tomar apenas uma dose da vacina não irá gerar a proteção anunciada.

Segundo Raquel Stucchi, integrante da SBI e professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), deve haver um planejamento com a quantidade disponível do medicamento de forma a garantir duas doses para cada pessoa.

“Se um município recebeu 4 mil doses, deve se programar para vacinar duas mil pessoas, porque intervalos maiores do que quatro semanas não são recomendados para a vacina do Butantan”, ressalta Stucchi. Ela aponta ainda que não podemos conter nesse momento que a produção de vacinas esteja a todo o vapor, porque depende de insumos que chegam do exterior

O que temos de vacina

No total, estão sendo distribuídas cerca de 6 milhões de doses da vacina CoronaVac pelos estados brasileiros. A quantidade aprovada até agora, que está sendo distribuída, representa, no entanto, apenas 1,4% do necessário para imunizar toda a população – cerca de 420 milhões de doses  –, e ainda não se sabe quando haverá a próxima distribuição.

Em São Paulo, o Instituto Butantan ainda tem outras 4 milhões de doses que esperam ser aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até março, serão 46 milhões de doses no total, contando com as 36 milhões que ainda não estão prontas, uma vez que a produção depende da chegada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Coronavac da China.

Já a entrega das vacinas da Universidade de Oxford, produzidas pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), só deve ser disponibilizada em larga escala em março. O governo federal até tentou importar da Índia um lote com 2 milhões de doses da vacina britânica, mas até o momento não houve sucesso. 


As informações fora publicadas pelo site Brasil de fato.


Para ler outras matérias  acesse, www: professortacianomedrado.com

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1 Comentários

  1. Estamos sendo cobaias,essa é a verdade. Podem me chamar de ignorante más essa eu não tomo. E o Brasil em especial se prepare porque muitas mortes ainda virão

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