candidatos na Universidade Unip, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista,
Por: Prof. Taciano Medrado
Candidatos do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) relataram que foram barrados na entrada de
locais de prova neste domingo, 17. Estudantes de Florianópolis e Porto Alegre
dizem que os aplicadores alegaram superlotação de salas. Isso ocorre após
questionamentos na Justiça sobre a capacidade do governo federal garantir o
distanciamento de alunos durante o teste. O Estadão revelou que as os planos incluíam salas com até 80% de
ocupação, acima dos 50% previstos pelo Ministério da Educação (MEC).
Dezenas de alunos que fariam o Enem
na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram orientados a voltar para
casa. Houve formação de filas e funcionários da Cesgranrio, fundação que
organiza a aplicação do exame, fizeram uma lista com os nomes de quem não pôde
entrar nas salas com a promessa de que poderiam realizar o teste em fevereiro
Na terça-feira, 12, a UFSC comunicou o Inep e a Cesgranrio sobre o
risco de lotação das salas e questionou o plano de aplicação das provas, com
80% de ocupação. Segundo a Universidade, a condição para ceder espaços no
campus localizado no bairro Trindade previa um limite máximo de 40% de ocupação
das salas. Na sexta, 15, a instituição reformou o comunicado e emitiu uma nota
alertando para risco de aglomeração e permanência de muitas pessoas em um único
espaço por longo período, no entanto, até este domingo, 17, a UFSC não recebeu
respostas das instituições aplicadoras do exame.
O problema se repetiu no prédio da
Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, um dos locais de
Porto Alegre que mais recebem estudantes para prestar o exame. Helena Meira, 19
anos, chegou na sala onde deveria fazer a prova às 12h40, 20 minutos antes dos
portões se fecharem. Entretanto, não pôde realizar o exame porque foi informada
por um dos fiscais que o limite de pessoas da sala tinha sido extrapolado.
Pega de surpresa, ela se mostrou preocupada em não poder realizar
a prova. "Me disseram que eu teria de ligar para o 0800 e informar que não
pude fazer a prova, e então remarcar para fevereiro." Para Helena, a
fiscal garantiu que ela não receberia falta, e não seria impedida de prestar o
Enem em outra data. "Fui pega de surpresa, pois cheguei com antecedência e
mesmo assim não pude fazer a prova", relata a jovem, que tenta a prova
pela terceira vez.
Procurado pela reportagem, o Instituto Nacional de Pesquisas
Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pela prova, não se manifestou até
as 15 horas./ JÚLIA MARQUES, ILANA CARDIAL, LUIZ
CARLOS PAVÃO, FÁBIO BISPO E EDUARDO AMARAL, ESPECIAIS PARA O ESTADÃO
Para ler outras matérias acesse, www:
professortacianomedrado.com
Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.
Postar um comentário