Ex-guitarrista da banda Capital Inicial, Loro Jones, de 59 anos, foi acusado de agressão a Marília Avelino, sua companheira, e está proibido de se aproximar dela. Decisão, proferida nessa quinta-feira (27), pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), afirma que o músico precisa ficar afastado da cônjuge.
Segundo o Metrópoles, Marília procurou a polícia para relatar um episódio onde Antônio Marcos Lopes de Souza, o Loro, teria a agredido com socos em sua cabeça, além de ter a chamando de “vagabunda, piranha, safada”. A Justiça do Distrito Federal decidiu em favor da mulher de 51 anos e impôs medidas protetivas contra o músico.
De acordo o conteúdo da decisão, proferida pelo Juizado Especial Criminal e Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras, os dois mantem um relacionamento afetivo há mais de 14 anos e não têm filhos. Na descrição dos fatos, é exposto, detalhadamente, o que teria acontecido segundo Marília.
“Em diversas oportunidades, o autor já agrediu a depoente física e verbalmente, contudo a depoente não realizou qualquer registro de ocorrência policial. Que na data de hoje (27/05/2021), por volta das 01h30, a declarante encontrava-se dormindo em sua residência, oportunidade em que foi surpreendida pelo autor, Antônio Marcos”, diz o documento.
Marília afirmou que Loro a acordou e começou a ofendê-la verbalmente: “sua vagabunda, piranha, safada”. Em seguida, Loro teria passado a agredi-la com socos em sua cabeça. Quando a Polícia Militar do Distrito Federal chegou ao local, acionada por Marília, o ex-vocalista não foi encontrado. No momento, a mulher não quis registrar ocorrência.
Contudo, ainda conforme os documentos, por volta das 05h30, Loro retornou à casa, e com medo do que poderia acontecer, Marília tornou a chamar a PMDF.
Segundo a mulher, o companheiro chegou a implorar para que ela não chamasse as autoridades policiais, mas ela não cedeu ao apelo. Uma equipe de militares chegou ao local e os encaminhou até a delegacia.
O juiz Otávio Donati Barbosa, do Juizado Especial Criminal e Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras, assina a decisão que impôs medida protetiva em favor de Marília.
O Magistrado afirma que “conquanto incipientes, as informações constantes dos autos apontam para desajustes na vida dos envolvidos, sendo certo que a aproximação entre eles não se afigura aconselhável, ao menos por ora”
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