Por: Taciano Medrado
A abertura para a legalização da cannabis tem levado a indústria farmacêutica a desenvolver tratamentos para curar o vício nos ativos da planta, reportou a Bloomberg. As informações são do site de notícias internacionais A Referência
Na
Europa, a britânica Indivior deve investir US$ 130 milhões para desenvolver o
medicamento em parceria com a francesa Aelis Farma. Os direitos,
posteriormente, caberiam à Indivior, com a expectativa de colocar o produto no
mercado em seis anos.
As
empresas estão entre as dezenas que já pesquisam formas de combater ou tratar o
transtorno. Pelo menos 69 estudos estão registrados no site de testes clínicos dos EUA.
Pelo menos um terço já recruta ou inscreve pessoas para as pesquisas.
A
corrida leva até uma mina de ouro: a agência de regulação sanitária dos EUA,
Food and Drug Administration, ainda não possui medicamentos indicados para o
tratamento. A tendência é que o aval seja sinônimo de lucro no instante em que
saírem os primeiros resultados.
Só
nos EUA, o número crescente
de estados que já aprovou o uso de maconha pavimenta o caminho para uma
legalização federal. Previsões da organização pró-cannabis New
Frontier Data já apontam que a indústria deve alcançar US$ 41,5
bilhões em 2025.
Enquanto
isso, pesquisas
citadas pelo Instituto de Abuso de Drogas os EUA sugerem que 9% a 30%
dos usuários de maconha podem se tornar dependentes. Conforme o diretor da
Indivior, Mark Crossley, estimativas apontam que a potência da cannabis
aumentou cinco vezes nas últimas décadas.
Uso
liberado
“Na
prática, há uma probabilidade significativamente maior de as pessoas
desenvolverem transtornos pelo uso da maconha hoje”, disse. Em 2020, a empresa
pagou US$ 600 milhões em lobby para resolver investigações sobre o marketing
ilegal de um tratamento de dependência de opióides nos EUA.
Desde
o início de 2021, mais de 16 milhões de norte-americanos têm acesso
à erva sem necessidade de justificativa médica. Um terço da Câmara e
um quarto do Senado representam locais com maconha legalizada.
Nos
EUA, o movimento
de legalização da maconha começou há cerca de uma década, puxado
pelos Estados do Colorado, no meio-oeste, e Washington, na costa do Oceano
Pacífico. Hoje, países como Holanda, Uruguai, México e Zimbábue já
flexibilizaram regras sobre o consumo e produção.
Para ler mais acesse,
www: professortacianomedrado.com
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