No
primeiro semestre deste ano foram criados 1.536.717 empregos com carteira
assinada no país. O saldo positivo nos primeiros seis meses de 2021 é resultado
de 9.588.085 contratações e 8.051.368 demissões. O dado é do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (29).
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que o país mantém um ritmo
acelerado de criação de novos empregos. “Totalizamos 1,5 milhão de empregos nos
primeiros seis meses desse ano. Se pegarmos os últimos doze meses, geramos 2,8
milhões de novos empregos. O mercado formal atinge agora, pela primeira vez
desde 2015, 2016, quando tivemos as duas grandes recessões auto impostas,
atingimos pela primeira vez, de novo, o patamar dos 40 milhões de empregos”,
disse o ministro Paulo Guedes.
Empregos
em junho
No
mês de junho, foram gerados 309.114 novos postos de trabalho. O número é
superior ao de maio, quando foram criados no país 280.666 empregos com carteira
assinada. Em junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas pesquisados
tiveram resultado positivo. Todas as unidades da federação geraram empregos em
junho.
O
estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em junho de
2021 contabilizou 40.899.685 vínculos, o que representa uma variação de 0,76%
em relação ao estoque do mês anterior.
Setores
da economia
O
setor de serviços foi o que mais abriu novos postos de trabalho em junho
(125.713 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação,
comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e
administrativas. Em seguida aparece o setor de comércio (72.877 postos).
“Comércio e serviços que foram os setores mais impactados pela Covid-19 são os
que agora geram mais empregos durante a retomada”, comentou o ministro Paulo
Guedes.
A
indústria geral gerou 50.145 postos, a agricultura 38.005 postos e a construção
22.460 postos.
Empregos
por estados
As
cinco regiões do país e os 26 estados e o Distrito Federal tiveram saldo
positivo de empregos formais. Os estados com os melhores resultados foram: São
Paulo (105.547 postos), Minas Gerais: (32.818 postos) e Rio de Janeiro (16.002
postos). Os estados com menor saldo foram Acre (967 postos), Roraima (768) e
Amapá (377).
Regiões
do país
No
Sudeste foram gerados 160.377 novos postos de trabalho formal, no Nordeste
48.994, no Sul 42.270, no Centro-Oeste 35.378 e no Norte 22.064.
Trabalho
Intermitente
Em
junho de 2021, houve 20.889 admissões e 13.241 desligamentos na modalidade de
trabalho intermitente, gerando saldo de 7.648 empregos, envolvendo 4.910
estabelecimentos contratantes. Um total de 248 empregados celebrou mais de um
contrato na condição de trabalhador intermitente.
Serviços (4.140 postos) e construção (1.899 postos) concentraram os maiores
saldos de empregos na modalidade de trabalho intermitente.
Trabalho
em regime de tempo parcial
Essa
modalidade teve 17.066 admissões e 14.042 desligamentos, gerando saldo de 3.024
empregos, envolvendo 7.470 estabelecimentos contratantes. Um total de 53
empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial. Os setores
de serviços (1.870 postos) e comércio (839 postos) lideraram.
BEm
No
mês de junho, 2.547.548 trabalhadores estavam sendo beneficiados pela nova
rodada do Benefício Emergencial de Prorrogação do Emprego e da Renda (BEm), que
foi prorrogado por meio de medida provisória do final de abril deste ano. O
programa tem o objetivo de amenizar as dificuldades enfrentadas por
empregadores e trabalhadores em razão dos impactos provocados pela Covid-19.
O
setor de serviços (1.543.453 acordos) é o que mais utiliza do BEm, seguido por
comércio (755.465 acordos) e indústria (682.937 acordos). Os estados que
concentram mais acordos do BEm são São Paulo (845.994 acordos), Minas Gerais
(311.925) e o Rio de Janeiro (301.177).
Fonte: site oficial do Governo federal
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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