Da Redação
A
pandemia ainda não acabou, as taxas de ocupação permanecem elevadas, outras
doenças estão na fila de espera para cirurgias eletivas, o atendimento nos
postos vem sendo alvo de reclamações, mas a saúde de Juazeiro, no Norte da
Bahia, pode estar perto de ver tudo isso se agravar. É que os profissionais
temporários da Secretaria de Saúde estão se organizando para pedir demissão de
forma coletiva.
A
informação foi enviada ao Blog do professorTM/Erry Justo por servidores contratados da saúde. A ação está
sendo motivada por uma determinação do edital recém-lançado pela Prefeitura de
Juazeiro para a contratação de novos profissionais para a SESAU. Ela prevê um
intervalo de três meses sem vínculo para que os atuais contratados possam
voltar a trabalhar na rede municipal.
“Pelo
que determina o edital, entende-se que em pleno pico pandêmico, nós
profissionais da saúde precisaremos pedir o desligamento para que possamos
participar do novo processo seletivo. Com isso, quem irá cuidar dos doentes no
pico da pandemia? Com a demissão em massa, quem irá cuidar da sociedade? Nos
arriscamos tanto e agora simplesmente seremos descartados, pois por ainda
estarmos no quadro do município, não poderemos assumir os nossos cargos através
do novo processo seletivo”, declararam os profissionais contratados.
A
exigência está prevista na lei do REDA, aprovada há mais de dez anos, mas que
não vinha sendo seguida nas gestões anteriores. Desde que Suzana Ramos assumiu,
no entanto, a administração passou a exigir o cumprimento do interstício.
No
início de 2021, este artigo da legislação causou uma grande crise no setor da
educação. Os vereadores de oposição chegaram a apresentar projeto de lei
revogando o dispositivo, mas o presidente da Câmara, Berg da Carnaíba, e a base
situacionista se recusaram a votar o PL.
“Sem
esta revogação, centenas de profissionais da Sesau serão prejudicados na
seleção lançada recentemente. Por esta razão, cresce a mobilização no sentido
de que todos peçam demissão imediatamente e se habilitem a concorrer no novo
processo. Sem estes servidores, o caos seria instalado no setor que já sofre
com falta de atendimento adequado nos hospitais e nas unidades básicas”,
acrescentou a categoria.
Entre
os profissionais que ameaçam a demissão em massa estão funcionários que atuam
no Hospital de Campanha da Covid-19, SAMU, UPA, Hospital Materno Infantil,
Hospital da Criança, UBS, inclusive vacinadoras.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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