Da Redação
O
presidente Joe Biden acusou
a Rússia de tentar
interferir nas eleições norte-americanas de 2022, nas quais serão eleitos,
entre outros, congressistas e governadores. Ele instou a comunidade de
inteligência a agir e disse que a desinformação propagada digitalmente torna
“cada vez mais difícil para as pessoas avaliar os fatos e tomar decisões”, de
acordo com o site The
Hill.
“Veja
o que a Rússia já está fazendo sobre as eleições de 2022 e a desinformação”,
disse Biden em discurso no ODNI (Escritório do Diretor de Inteligência
Nacional, da sigla em inglês), citando informações que constam em um relatório
diário ao qual ele tem acesso. “É uma violação pura de nossa
soberania”.
Em
seu discurso, Biden deu a entender que as dificuldades econômicas da Rússia
tornam o país ainda “mais perigoso” no que tange a ataques cibernéticos. E
sugeriu, ainda, que o eventual envolvimento dos EUA em uma guerra no futuro
teria como motivação a questão digital.
“Vimos
como as ameaças cibernéticas, incluindo ataques de ransomware, são cada
vez mais capazes de causar danos e destruição no mundo real”, disse Biden,
citando ataques em que dados digitais são roubados e devolvidos somente em
troca de um resgate. “Se acabarmos em uma guerra, uma verdadeira guerra militar
com uma grande potência, será em virtude de uma violação cibernética de grande
consequência”.
Ataques
cibernéticos
A
questão digital tem gerado constante atrito entre os dois países. Os EUA
afirmam que a Rússia está por trás de ataques
cibernéticos empreendidos por grupos hackers contra governos e
empresas ocidentais, acusação refutada por Moscou. Washington, inclusive,
impôs sanções
financeiras a empresas acusadas de ligação com os hackers.
No
início de julho, hackers
russos do grupo REvil exigiram US$
70 milhões em bitcoin para restabelecer os dados roubados de
centenas de empresas em diversos países. Semanas antes, no final de junho, o
alvo foi a Microsoft,
que teve seu sistema invadido através do suporte ao cliente. Até mesmo os dois
principais partidos
políticos dos EUA, o Republicano e o Democrata, foram alvos de ataques,
em julho deste ano e em 2016, respectivamente.
Em
maio, a Microsoft já havia relatado ataques do grupo Nobelium contra 150
agências governamentais, think tanks, consultores e organizações
não-governamentais nos EUA, bem como, em mais de 20 países. De acordo com as
autoridades norte-americanas, os hackers estão ligados ao SVR (Serviço de
Inteligência Estrangeiro, da sigla em russo) da Rússia.
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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