Da Redação
Dados
divulgados na quinta-feira (23) pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde)
indicam que as Américas já ultrapassaram os 100 milhões de casos registrados
de Covid-19. Os números são
puxados pela América do Norte, onde o aumento foi de 36% na semana passada. Em
partes da América do Sul e da América Central, ao contrário, a tendência é de
queda.
Nos
países sul-americanos, houve uma baixa de casos de 10,7%, com queda de 6,3% nas
mortes. No entanto, a Bolívia relatou um aumento acentuado em contaminações,
assim como Argentina e Equador. Já a América Central teve redução de 10,8% em
novas notificações.
No
Caribe, as infecções subiram em 16%. Trinidad e Tobago continua somando novos
casos. Em Barbados e nas Ilhas Cayman, após um pico, o número de infecções
baixou. Segundo a Opas, a variante
Ômicron já foi encontrada em 19 países e territórios americanos.
Medidas
de contenção
A
Opas recomenda vacinação e medidas de saúde pública para reduzir o risco de
exposição ao Coronavírus e interromper a transmissão. Isso inclui usar
máscaras, manter distanciamento, lavar as mãos com frequência e evitar espaços
lotados, especialmente em ambientes fechados.
Segundo
a diretora da Opas, Carissa Etienne, as medidas são eficazes contra todas as
variantes, incluindo o Ômicron. Por isso, ela afirma que os países devem
manter as boas práticas para limitar a circulação do vírus e ajustar de acordo
com os riscos de transmissão locais.
De
acordo com a Opas, mais de 868 milhões de doses de vacinas
contra Covid-19 foram administradas na América Latina e no
Caribe. Até o momento, 57,3% da população completou a imunização, e
maioria dos países da região deve alcançar ou ultrapassar a meta da OMS de
vacinar 40% de suas populações até o final de 2021. No entanto, Haiti,
Jamaica, São Vicente e Granadinas, Guatemala, Santa Lúcia, e Granada podem não
atingir a marca.
Até
o momento, mais de 75 milhões de doses de vacinas foram entregues a 33 países
da região por meio do mecanismo Covax, incluindo 22 milhões de doses
doadas. O Fundo Rotativo da agência cuidou da logística e está trabalhando
com os países para comprar vacinas
diretamente dos fabricantes.
Conteúdo
adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
Para ler mais
acesse, www: professortacianomedrado.com
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