CASO BEATRIZ: Perito criminalista George Sanguinetti diz em entrevista não acreditar na "Estoria" apresentada pelo governo de Pernambuco sobre suposto autor do assassinato da pequena Beatriz Mota. Veja síntese da entrevista

Foto montagem redes sociais (á esquerta Sanguinetti , á direita Lucinha Mota )
Da Redação

Perito criminal George Sanguinetti afirma não acreditar que o homem apresentado pela secretaria de defesa civil de Pernambuco seja o autor do crime da jovem Beatriz Mota.

Em entrevista concedida, via telefone, ao repórter Waldiney Passos, da radio Petrolina FM, o mesmo perguntou ao perito que base ele usa para divergir do anunciado pelo governo de Pernambuco e o mesmo responde: "Me baseio nos  postulados da criminalística, além das provas técnicas, no caso decorrido todo esse tempo foi citado  o DNA, porém esse não havia uma cadeia de custódia, foi dito que foi melhorado e foi recuperado e com uma vida pregressa do acusando que era um estuprador e  não um homicida, e também com a ausência de motivação: “ O que foi dito que a menina viu o elemento com a faca, se assustou e pra que ela não divulgasse, ele a matou, essa é uma fantasia. Não tem um argumento sólido, não há uma justificativa, digamos assim, nos postulados, como te falei, da criminalística”.

O repórter radialista Waldney Passos ao comentar que o objetivo do meliante era pedir de dinheiro, estava perambulando pelas ruas da cidade nas imediações do colégio Maria Auxiliadora e  adentrou no evento, onde segundo a Lucinha Mota, mãe de Beatriz, enquanto esposa de Sandro Romildo, ela tinha a  maior dificuldade de entrar no evento e o sujeito entra com a maior facilidade na instituição, ninguém o abordou e la dentro também não abordou ninguém e foi abordar logo uma criança de sete anos . Sanguinetti respondeu: “Eu como lhe disse revisei todos os casos, quando os senhores me procuraram, eu pedi tempo, não é? Não vou citar a parte do DNA. É muito fácil eu dizer que eu tenho coleta de cinco ano atrás, seis anos atrás, sem uma cadeia de custódia, as pessoas que trabalham com provas técnicas, com DNA, sabem muito bem o que é uma cadeia de custódia, e depois de todo esse tempo surge um DNA milagroso que vem evitar uma federalização do caso, não é com a maior possibilidade de esclarecimento, e elemento que  não tem vida pregressa de homicida, que não tinha uma motivação, sem nexo de casualidade, não se prova nexo de casualidade, e se atribui culpa e se pretende encerrar o caso, como digo, o caso  é um libelo acusatória  contra a competência dos que tinham a obrigação de esclarecer”. 

Ao ser perguntado por Waldney o  que seria cadeia de custódia, o perito respondeu: " Quando o  senhor  tem uma prova técnica, quando senhor coleta de alguém, quando se tem uma cena, o senhor resguarda aquela prova técnica com digamos assim , num recipiente próprio, aquela faca teria que ficar inviolável com assinaturas de custodias de pessoas garantindo que não ia ser, até que ponto era original, até que ponto foi da época e porque tão pouco se falou, nunca se apresentou. Eu mesmo pedi acesso, nunca me foi dado acesso, então, se colocar antes ou depois, eu me lembro de um tempo em que quando alguém ia ser morto, ser assassinado ja se sabia quem ia ser apresentado como se fosse o autor, por isso que eu lhe disse , essa "Estória" é com "E", não é uma historia com "H". Essa "Estoria" falta fundamentação técnica. Agora cria-se uma ambiente uma coletiva logo     quando a mãe com um esforço hercúleo , gigantesco faz aquela marcha clamando por justiça quando o senhor governador assume um compromisso de federalização ai aparece essa pessoa do interior do Estado, um estuprador e confessa o homicídio e confessa de maneira fantasiosa que não convence a ninguém , a não ser quem na sua boa fé deseja ser convencido. Eu gostaria de exator com os ele3menbtos técnicos que eu tenho frente aos senhores peritos que, digamos assim, chegaram a essa comprovação, mas se não me deixaram nem examinar, nem tentar esclarecer no inicio, como é que eles iriam deixar agora eu constatar o trabalho que foi feito " 


Texto da matéria transcrito "ipsis litteris" da sonora da entrevista concedida a Radio Petrolina FM ao radialista Waldney Passos)


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