Por Josh Smith e Hyonhee Shin
SEUL (Reuters) - A Coreia do Norte disparou ao menos dois mísseis balísticos na sexta-feira, no terceiro teste em menos de duas semanas, apenas horas depois de criticar uma pressão dos Estados Unidos por novas sanções por conta de lançamentos anteriores como "provocações" e alertas de uma forte reação.
Duas
semanas de lançamentos de mísseis da Coreia do Norte, designações de sanções
retaliatórias dos Estados Unidos e notas indignadas dos dois lados
intensificaram o espectro da volta aos dias de "fogo e fúria" de
2017, antes de uma série de negociações diplomáticas empacar e escorregar de
volta aos impasses.
O
Conselho Nacional de Segurança da Coreia do Sul realizou uma reunião de
emergência e expressou "forte pesar" diante do teste e pediu o
retorno do governo de Pyongyang às negociações.
"Isso
enfatiza que a série de testes de mísseis da Coreia do Norte não ajuda a
estabilizar a situação da península coreana neste momento importante, e exige
que a Coreia do Norte responda rapidamente aos pedidos por diálogo",
afirmou a Casa Azul presidencial em nota.
O
Estado Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que havia detectado o que supõe
ser dois mísseis balísticos de alcance curto (SRBMs) lançados em direção
ao leste a partir de Uiju, na província de Pyongan, na costa oeste do país,
próximo à fronteira norte-coreana com a China.
A
guarda costeira japonesa disse que o Norte disparou o que pode ser um míssil
balístico. Os mísseis parecem ter caído no mar além da zona exclusiva econômica
do Japão, afirmou a rede NHK citando uma autoridade do Ministério de Defesa
japonês em condição de anonimato.
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