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Reprodução/TV Brasil Ministro Rogério Marinho afirmou que obra foi marcada
por 'abandono' e 'desperdício' nos governos petistas.
Em
meio à disputa de narrativas pela paternidade da transposição do Rio
São Francisco, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento
Regional, disse nesta quarta-feira, 9, que a obra “não tem dono”, rechaçando o
argumento de que ela seria um feito do PT. O ministro acompanhou o
presidente Jair Bolsonaro (PL) à cidade de Jardim de
Piranhas, no Rio Grande do Norte, para acompanhar a chegada das águas ao
Estado.
No
mesmo dia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em
entrevista que a transposição é uma herança de seu governo. Em resposta,
Marinho afirmou que a obra foi marcada por “abandono e desperdício” nos anos em
que esteve sob a gestão petista. O ministro é um dos que deve se afastar do
governo em abril para disputar o pleito este ano. Marinho quer tentar uma vaga
no Senado pelo Rio Grande do Norte.
“Eu
vi um ex-presidente, de forma jocosa, ir às redes de comunicação dizer: ‘nós
fizemos esta obra’. A transposição do São Francisco não tem dono. O dono dessa
obra é o povo brasileiro”, afirmou o ministro.
De
olho no ativo político representado pelo fornecimento de água a regiões secas
do Nordeste, três presidenciáveis tentam manter suas digitais na megaobra de
transposição. Além de Lula e Bolsonaro, o ex-ministro da Integração
Nacional Ciro Gomes (PDT) tenta emplacar sua
responsabilidade pela transposição.
A
estratégia do governo Bolsonaro tem sido fracionar os lançamentos e realizar o
máximo de entregas até as eleições. Desde o primeiro ano de seu mandato, o
mandatário faz viagens ao Nordeste para inaugurar trechos da obra de forma
fracionada. O chefe do Executivo cumpriu agenda em três Estados da região esta
semana, marcando presença em compromissos relacionados à transposição.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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