O
secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres,
comentou na segunda-feira (14) a situação na Ucrânia, que vive momento de
tensão com a Rússia. O
português manifestou profunda preocupação com o aumento das tensões e da
especulação sobre um potencial conflito militar na Europa, ressaltando que “o
preço em sofrimento
humano, destruição e danos à segurança europeia e global é alto demais para
ser contemplado”. As informações são o A Referência.
Para
o chefe das Nações Unidas, todos os temas, incluindo os mais desafiadores,
podem e devem ser tratados e resolvidos dentro de um contexto
diplomático. Ele disse estar convencido de que este princípio prevalecerá.
Guterres
afirmou que a equipe das Nações Unidas continua totalmente operacional na
Ucrânia e pediu pleno respeito à Carta das Nações Unidas. Ele citou um trecho
do documento: “Todos os membros resolverão suas controvérsias internacionais
por meios pacíficos, de tal maneira que a paz e a segurança internacionais e a
justiça não estejam em perigo”.
O
texto citado pelo português destaca, ainda, que as partes devem “se abster em
suas relações internacionais de ameaça ou uso da força contra a integridade
territorial ou independência política de qualquer Estado, ou de qualquer outra
forma inconsistente com os princípios das Nações Unidas”.
O
secretário-geral afirmou que é hora de acalmar as tensões e diminuir as ações
no terreno. Para ele, agora é preciso evitar a escalada de ações, e não existe
espaço para retóricas
incendiárias. As declarações públicas devem reduzir as tensões, não
inflamá-las.
Em
declarações que culminaram com apelo para que as partes “não falhem na causa da
paz”, Guterres elogiou os compromissos diplomáticos, envolvendo inclusive
chefes de Estado. Mas, para o líder das Nações Unidas, todos precisam fazer
mais e intensificar esses esforços.
Guterres
disse ter colocado seu escritório à disposição e pediu para que não reste
“pedra sobre pedra na busca de uma solução pacífica”. Por fim, enfatizou que
abandonar a diplomacia para o confronto não é somente dar um passo em
falso, mas “é uma imersão no precipício”.
Conteúdo
adaptado do material publicado originalmente pela ONU
News
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