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Sergei SUPINSKY Veteranos ucranianos da guerra com os separatistas
apoiados pela Rússia no Donbas prestem homenagem no memorial de ativistas de
Maidan
Os
países da União Europeia começaram a entregar quantidades
"significativas" de armas à Ucrânia para ajudá-la a se defender
contra a invasão lançada pela Rússia, informaram neste domingo (27) várias
autoridades europeias. As informações são da AFP.
As
entregas aconteceram no sábado e outras serão feitas hoje. Elas são
"significativas e permitirão que os ucranianos se defendam", disse
uma das fontes.
Uma
reunião de ministros das Relações Exteriores da UE foi convocada para as 18h
(14h00 de Brasília) para coordenar as iniciativas dos europeus, anunciou o
chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. Será realizada por
videoconferência.
Os
ministros também discutirão o anúncio feito no sábado a respeito de novas
sanções econômicas por vários países e pela Comissão Europeia, acrescentou
Josep Borrell.
"Isso
inclui a exclusão de vários bancos russos do SWIFT, medidas para impedir o
Banco Central da Rússia de usar suas reservas em moedas internacionais e agir
contra pessoas e entidades que facilitam a guerra na Ucrânia", disse
ele.
"A
discussão dos ministros das Relações Exteriores da UE abrirá caminho para a
rápida adoção de todos os atos jurídicos necessários" para que as sanções
entrem em vigor, explicou.
Os
Estados-membros decidiram agir rapidamente. Eles aguardam uma proposta da
Comissão sobre as medidas financeiras e estão considerando um procedimento de
emergência para adotá-las, disse uma das autoridades europeias.
Tanto
para as entregas de armamentos como para as decisões de fechamento dos espaços
aéreos, os países estão atuando, neste momento, em nível nacional.
Os
armamentos estão sendo retirados das reservas nacionais, mas as entregas são
coordenadas. Até agora, 17 países europeus responderam aos apelos do ministro
das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleb.
A
Alemanha autorizou no sábado a entrega a Kiev de 1.400 lançadores de foguetes
antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger e nove morteiros. A Holanda, por sua
vez, anunciou o fornecimento de 200 Stingers, a Bélgica 2.000 metralhadoras,
Portugal fuzis, munições e equipamentos, a República Tcheca metralhadoras,
rifles de precisão, munições.
Todas
as ofertas dos Estados são comunicadas à Otan, que as lista.
Os
ministros europeus vão analisar a possibilidade de utilizar o "Fundo
Europeu para a Paz", um instrumento financeiro fora do orçamento comum da
UE e dotado de cinco bilhões de euros, para "reembolsar os Estados-membros
que recorreram aos seus estoques de armas", explicou um dos líderes
europeus.
A
unanimidade é necessária para esta decisão e os Estados que se comprometeram
estão apostando em uma "abstenção construtiva" neste domingo daqueles
parceiros que não podem autorizar a entrega de armas.
"Está
surgindo uma dinâmica a favor da Europa da defesa", disse. "A
cobertura europeia dará legitimidade a esses fornecimentos de armas para
Estados-membros neutros", explicou.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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