O
ex-procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a finada "lava jato",
publicou um vídeo em uma rede social nesta sexta-feira (4/2) para defender seu
amigo Sergio Moro. Ele fez isso atacando o subprocurador do Ministério
Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado, que
atua no caso da relação entre o ex-juiz e a consultoria Alvarez &
Marsal.
"O
Tribunal de Contas da União nem atua em sonegação fiscal. Quem atua é a Receita
Federal. E, mesmo quando a Receita Federal atua, ela não sai bloqueando bens:
faz uma fiscalização e, se ela chegar a uma conclusão de que existe uma
sonegação — e se houver algum ilícito de não pagamento — aí, sim, ela vai pedir
o bloqueio", afirmou Dallagnol.
Também
na sexta-feira, Furtado pediu o bloqueio cautelar dos bens de Sergio
Moro. Anteriormente, ele havia pedido o arquivamento do procedimento no TCU que
apura a relação do ex-juiz e ex-ministro com a consultoria Alvarez &
Marsal, mas, diante de novas informações relacionadas ao caso — "em
especial sob o risco da inviabilização do ressarcimento e do recolhimento de
tributos aos cofres públicos" —, acabou fazendo o pedido de decretação de
indisponibilidade dos bens.
No
mesmo dia, veio a público a informação de que Furtado pediu ao TCU que apure
prejuízos aos cofres públicos decorrentes de operações ilegais do ex-juiz e de
outros integrantes da autoproclamada "lava jato" em Curitiba. A
representação é datada de 19 de janeiro.
Em
um típico discurso de candidato — ele filiou-se em dezembro ao Podemos e
pretende tentar uma vaga na Câmara dos Deputados —, Deltan também disse
que Lucas Furtado "não é nem é o procurador que deveria estar atuando
nesse caso. Foi sorteado um outro procurador, mas ele está forçando a barra e
atuando" e que o TCU "tem feito um trabalho que tem envergonhado
o tribunal e os brasileiros".
Com
informações da Revista Consultor Jurídico
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professortacianomedrado.com
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