Reprodução/YoutubeDurante podcast, Monark defendeu o direito de ser anti-judeu
“Eu
obviamente não gostaria de ver um partido nazista no Brasil, mas não me oporia
à adoção de uma versão mais robusta da liberdade de expressão, semelhante à
praticada nos EUA, onde a Suprema Corte entendeu que mesmo opiniões e
manifestações nazistas estão cobertas pela Primeira Emenda”.
Essa
é a opinião do jornalista Hélio Schwartsman, manifestada em coluna que escreveu para o jornal Folha de
S.Paulo nesta quinta-feira (10/2), após a repercussão da fala do youtuber Bruno Monteiro Aiub, conhecido como
Monark, defendendo a existência de um partido nazista reconhecido pela lei
no Brasil.
Segundo
Schwartsman, Monark demonstrou ignorância em relação ao nazismo e
antissemitismo, mas não praticou crime em suas intervenções, pois não houve
apologia ou incitação.
O
jornalista, que é judeu e perdeu grande parte da sua família no Holocausto,
disse que não considera que atacar minorias seja uma valor, mas “o Estado não
tem o poder de decidir quais são os discursos aceitáveis e quais não são”.
Para
ele, alargar o conceito de liberdade de expressão não significa que haverá
impunidade. “É só de sanções penais que opiniões ficam protegidas, não de
opiniões contrárias. Quem não gostou do que o podcaster Monark disse
sobre judeus e nazistas tem o direito e até o dever de contestá-lo. Pode também
partir para outras formas de protesto, inclusive o boicote”, escreveu.
Com
informações da Revista Consultor Jurídico,
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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