O Palmeiras encerrou sua participação no Mundial de Clubes com o
vice-campeonato. Não era exatamente o que o torcedor sonhava depois da passagem
por Abu Dhabi, mas o duelo com o Chelsea, mesmo com derrota na prorrogação, não
diminui toda a trajetória do time até lá, pelo contrário. Embora volte sem a
taça, o elenco desembarcará no Brasil com dignidade, mais fortalecido, mais maduro e com mais uma
final para disputar no fim do mês. Com informações da
Revista esportiva eletrônica Lance.
Se
o Verdão ficou em segundo lugar é justamente por ter pavimentado um caminho até
lá, conquistando a Libertadores, passando pela semifinal e enfrentando uma
equipe poderosa, do alto nível europeu, na final. O título não veio e o clube
segue sem vencer o Mundial nesse formato. As provocações continuam, mas a vida
não termina aí, há muito mais pela frente para evoluir, conquistar e aprender
para se manter no seu lugar, ou seja, no top do país.
A
maneira com que a equipe de Abel Ferreira encarou o Chelsea pode não ter sido a
mais plástica possível, e há quem conteste uma opção tática ou outra do
treinador. Mas será que isso mudaria tanto o cenário? A impressão é de que o
Palmeiras foi ao seu limite para entregar o que poderia diante de uma "seleção
do mundo", como o próprio técnico português comentou em coletiva.
O
Alviverde competiu durante mais de 120 minutos e neutralizou as principais
qualidades de uma equipe candidata a vencer também a edição atual da Champions
League e que, de fato, está entre as melhores do mundo e nem precisaria do
troféu para comprovar isso. O nível que o Verdão atingiu nesse jogo é bem
grande e não é desculpa de perdedor, mas é um exemplo de que há no elenco
atletas capazes de duelar com o que há de melhor na Terra.
Marcos
Rocha fez uma partida gigantesca, Gómez comprovou que é um dos gigantes da
posição, Danilo é uma estrela em ascensão, Veiga foi frio em mais uma decisão e
Dudu é Dudu, um dos maiores da história palmeirense. Sozinho, o camisa 7 deu um
trabalho enorme para os três zagueiros do time inglês. Faltou, para toda a
equipe, tomar decisões melhores no último terço do campo. Esse detalhe fez a
diferença, como eles mesmos reconheceram depois da final.
Esse
desempenho em campo, a entrega dos jogadores e a identificação com o clube tem
criado uma sinergia cada vez maior com a torcida. O que foi visto em Montevidéu
e depois em Abu Dhabi, mostram que o palmeirense está sabendo vivenciar uma das
eras mais gloriosas da história alviverde. Não é à toa que jornais estrangeiros
destacaram a "invasão" verde nos estádios e na cidade.
Por
isso, juntando todos esses fatores, há vários motivos para voltar ao Brasil de
cabeça erguida e confiando que há ainda mais por vir se a caminhada e a
evolução continuarem nessa batida. Logo mais, nos dias 23 de fevereiro e 2 de
março, o Palmeiras disputa mais um título, dessa vez o da Recopa Sul-Americana,
contra o Athletico-PR. Primeiro confronto na Arena da Baixada e segundo no
Allianz Parque. Será a oitava final de Abel Ferreira no clube.
O
Alviverde retorna ao país sem sua tão sonhada taça do Mundial, mas ainda assim
volta maior do que foi para os Emirados Árabes Unidos, bem como seu técnico,
que segue caminhando para se tornar o maior de todos na história do clube. O
Palmeiras segue no topo, segue favorito a conquistar tudo o que disputar em
2022, embora ainda insistam em desvalorizar os feitos recentes.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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