Após
o vereador Renato Freitas (PT-PR) participar de uma manifestação
dentro de uma igreja em Curitiba (PR), quatro vereadores da Câmara
Municipal da cidade entraram com uma representação à Mesa Diretora da Casa
contra o parlamentar petista. O ato contra as mortes do congolês Moïse
Kabagambe e de Durval
Teófilo Filho foi realizado no sábado (5). As informações são do
Uol.
Na
representação, os vereadores alegam quebra de decoro parlamentar. O documento é
assinado por Eder Borges (PSD); Pier Petruzziello (sem partido); Pastor
Marciano Alves e Osias Moraes, ambos do Republicanos; além dos advogados
Lincoln Machado Domingues, Matheus Miranda Guérios e Rodrigo Jacob Cavagnari.
O
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar deve ficar responsável por instaurar um
procedimento de investigação que pode resultar nas seguintes penalidades:
censura pública; suspensão de prerrogativas regimentais; suspensão temporária;
ou perda de mandato. O conselho também pode arquivar a representação.
Em
nota ao Uol, a assessoria de imprensa do vereador Renato Freitas afirma que os
movimentos sociais responsáveis pela manifestação não discutiram a entrada na
igreja. “Os manifestantes entraram no local por entender sua representatividade
para a população negra curitibana”, diz trecho do comunicado.
Ainda
de acordo com a assessoria, o ato na igreja foi pacífico e durou apenas dez
minutos. “Gostaria de ressaltar que não houve invasão à Igreja de Nossa Senhora
do Rosário dos Pretos de São Benedito, pois ela se encontrava aberta e a missa
já havia terminado”, ressaltou o vereador nas redes sociais.
Em
nota, a Arquidiocese de Curitiba disse que os manifestantes do Coletivo Núcleo
Periférico entraram na Igreja do Rosário no momento em que era celebrada uma
missa, e “lideranças do grupo instaram a comportamentos desrespeitosos e
grotescos”.
Na
quarta-feira (9), durante uma sessão na Câmara de Curitiba, Renato pediu desculpas
pelo ocorrido. “Algumas pessoas se sentiram profundamente ofendidas [pela
manifestação contra o racismo ter se estendido à igreja] e a elas eu peço
perdão, pois não foi, de fato, a intenção de magoar ou ofender o credo de
ninguém, até porque eu mesmo sou cristão”, afirmou.
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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