Presidente Jair Bolsonaro rebate declarações do Ministro Fachin de que a "Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers” e considerou constrangedora.

 

Foto: reprodução 

Ao tomar conhecimento das declarações, ontem,  do ministro Edson Fachin,  do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista ao Estadão, onde o mesmo afirma que  a Justiça Eleitoral “já pode estar sob ataque de hackers” (Reveja) e citou a Rússia como origem da maior parte dessa ofensiva,  o  presidente Jair Bolsonaro reagiu com indignação   e disse que tanto Fachin quanto o ministro   Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso querem torná-lo inelegível, “na base da canetada”, segundo Bolsonaro,   para beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na disputa ao Palácio do Planalto neste ano.

Em entrevista à Jovem Pan News, diretamente de Moscou, Bolsonaro afirmou que não estava  na Rússia para programar ataque hacker a computadores do Tribunal Superior Eleitoral. Segundo Bolsonaro, o  próprio Ministro Fachin que assumirá a presidência do TSE no próximo dia 22 de fevereiro acaba de comprovar,  que não tem confiança no sistema eleitoral. Eu que não sabe o que está passando na cabeça deles. "Se o sistema eleitoral é inviolável, por que essa preocupação? Acabaram de comprovar que existe e pode ser violável”, declarou o presidente.

Bolsonaro disse ter surpreendido quando recebeu por escrito um pedido de audiência do Fachin, juntamente com o ministro Alexandre, que tem vários inquéritos contra ele , contra o seu ajudante de ordens, numa referência à visita que os dois magistrados fizeram a ele no Planalto, recentemente, para entregar o convite da cerimônia de posse no TSE. Fachin vai substituir Barroso. Moraes ocupará a cadeira de vice e, em meados de agosto, no início oficial da campanha, será o presidente do TSE.

“Foi quebrado o sigilo telefônico do meu ajudante de ordens na questão de vazamentos e isso permitiu a Moraes ter acesso à troca de mensagens entre mim e o ajudante de ordens”, disse Bolsonaro. “Difícil continuar três ministros do STF agindo dessa maneira. É uma perseguição clara (...). Essas três pessoas (Fachin, Barroso e Moraes) não contribuem com o Brasil em nada.”

Ainda na entrevista, Bolsonaro afirmou que vai analisar as explicações do TSE aos questionamentos das Forças Armadas sobre o funcionamento da urna eletrônica. “Ou nós vamos concordar ou discordar totalmente, de forma técnica”, disse ele. A participação das Forças na preparação das eleições é inédita e se dá a convite do TSE, após Bolsonaro pôr em dúvida a lisura do processo e a segurança das urnas.

Procurados, Fachin, Moraes e Barroso não quiseram se manifestar sobre as declarações do presidente.

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