O
presidente Jair Bolsonaro (PL) vai realizar nesta sexta-feira, 18, um sobrevoo,
acompanhado de ministros e outras autoridades, no município de Petrópolis, na
região Serrana do Rio, atingido por forte temporal na terça-feira passada.
Em
transmissão publicada em suas redes sociais, o presidente aparece na base aérea
do Galeão, no Rio de Janeiro, ao lado dos ministros Braga Netto (Defesa),
Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e João Roma (Cidadania), além do
presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O governador do Rio, Claudio Castro,
também está presente.
“Estamos
aguardando teto para seguir para Petrópolis”, afirma Bolsonaro, que retornou
diretamente ao Rio de Janeiro, após viagem na Rússia, por causa da tragédia
provocada pelas fortes chuvas no município fluminense.
O
presidente disse que, durante sua viagem, entrou em contato com o ministro
Marinho para se inteirar dos acontecimentos na região. E conversou com o
ministro da Economia, Paulo Guedes, para agilizar a liberação de recursos para
o município.
De
acordo com Marinho, o governo federal liberou até o momento pouco mais de R$ 2
milhões destinados para o atendimento de Petrópolis, município atingido por
forte temporal na terça-feira passada. Segundo ele, essa seria a “primeira
parte” da ajuda.
“Estamos
fazendo uma série de planos com a Prefeitura de Petrópolis de recursos
subsequentes da retomada e da construção”, disse Marinho.
Ele
informou que, atendendo a orientações de Bolsonaro, está elaborando uma nova
medida provisória para fazer reforço no orçamento, no valor de cerca R$ 500
milhões. Os recursos serão direcionados a Petrópolis e outros Estados afetados
pelas chuvas.
“Já
tivemos cerca de R$ 750 milhões liberados. E, com a Medida Provisória até
segunda-feira, teremos mais de R$ 1 bilhão à disposição de Petrópolis e outros
Estados afetados por catástrofes climáticas”, disse.
Também
presente, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou
que um caminhão-agência do banco chegou ontem a Petrópolis, cidade serrana do
Rio de Janeiro parcialmente destruída pelas chuvas desde a última terça-feira,
e que em breve será possível o saque do FGTS pelas vítimas da tragédia.
"Duas
agências foram destruídas. A liberação do FGTS será em alguns dias, de até R$
6.200,00, e estamos discutindo possibilidade de crédito", disse Guimarães
ao lado de autoridades, enquanto aguardava o tempo melhorar para irem de
helicóptero ao local do desastre. "Hoje vamos para lá (Petrópolis) para
acelerar a reabertura das agências", informou.
No
final do ano passado, o presidente foi criticado, até mesmo por aliados, ao
permanecer em férias enquanto milhares seguem desabrigados na Bahia em razão de
enchentes. Ele chegou a dizer que esperava não precisar voltar para Brasília
antes de 3 de janeiro, data prevista para seu retorno oficial ao trabalho.
Em
1º de fevereiro, Bolsonaro sobrevoou os municípios de São Paulo mais atingidos
pelas chuvas. Na ocasião, prometeu dar início às medidas necessárias para
“minorar o sofrimento das pessoas”. “Prefeitos apresentam suas necessidades e
faremos todo o possível para atendê-los”, afirmou no município de Francisco
Morato, na Região Metropolitana.
Com informações do Estadão
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