A Rússia apoia
a inclusão do Brasil como um membro permanente do Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou
o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, após se encontrar com
Carlos França, o ministro da mesma pasta no Brasil. As informações são do
portal de notícias G1.
"A
Federação da Rússia manifesta
seu apoio à candidatura do Brasil à cadeira permanente e buscamos o aumento do
número de membros permanentes para os países em desenvolvimento, da América,
Ásia e África”, afirmou Lavrov.
Hoje,
o Brasil ocupa um assento temporário no conselho (veja mais abaixo).
Ele
criticou a política internacional dos EUA: "Eles têm uma tendência para
alterar o direito internacional com suas regras próprias e querem dividir o
mundo em duas partes, países democráticos e não democráticos, países
privilegiados e outros". E, então, reclamou da expansão da expansão da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a região do leste da
Europa.
Os
dois tiveram uma reunião e deram uma entrevista coletiva antes do encontro
entre os presidentes Jair Bolsonaro e Vladimir Putin.
No
fim do ano passado, França fez uma visita à Moscou, o que ele lembrou em sua
coletiva. O ministro brasileiro, Carlos França, afirmou que discutiram:
Questões
do Conselho de Segurança da ONU;
Parâmetros
para estratégia em pesquisa e desenvolvimento de projetos na área da defesa;
Temas
de conjuntura internacional.
França
afirmou que a Rússia é
um parâmetro mundial, especialmente na indústria de defesa, e que o Brasil
privilegia parcerias que incluem transferência de tecnologia.
O
brasileiro ainda disse que o ministro do gabinete de segurança institucional da
segurança, General Augusto Heleno e a Rússia firmaram um
protocolo de proteção mútua de informações classificadas que atende a Lei de
Acesso à Informação no Brasil.
Lavrov
recebeu perguntas após as duas falas. Não houve questionamentos sobre a relação
com o Brasil, mas, sim, sobre os exercícios militares russos.
O
ministro russo afirmou que se o Reino Unido baixar sanções à Rússia, o país dele vai
retaliar.
Ele
ainda reclamou dos países do Ocidente por reclamarem de manobras militares que
as forças armadas russas fazem em seu próprio território.
Assento
temporário
Nos
anos de 2022 e 2023, o Brasil ocupará um assento não permanente no Conselho de
Segurança das Nações Unidas. Essa é a 11ª vez que o país integra o órgão (a
última vez havia sido entre 2010 e 2011).
O
Conselho é um dos mais importantes órgãos multilaterais responsáveis pela
segurança coletiva internacional.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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