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Shutterstock Segundo uma nova pesquisa escocesa, tomar o medicamento
regularmente eleva perigosamente o risco de incidência de infarto em 25%.
Pesquisadores
da Universidade de Edimburgo, na Escócia, afirmam que tomar o analgésico
diariamente aumenta o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em
um quarto em pacientes com a condição. As informações são do Notícias ao Minuto.
De
acordo com os investigadores, os médicos devem dar a menor dose possível
durante o menor tempo possível a pessoas que precisam tomar paracetamol para
controlar a dor.
Dr.
Iain Macintyre, um médico do Sistema Nacional de Saúde Britânico (NHS) na
Escócia, disse ao jornal The Sun: "não estamos a falar do uso a curto
prazo de paracetamol para dores de cabeça ou febre, o que é bom".
"O
novo estudo indica sim um risco recém-descoberto para pessoas que o tomam
regularmente a longo prazo, geralmente devido a dor crônica".
Frequentemente,
os médicos prescrevem paracetamol para pessoas com dor a longo prazo ao invés
de ibuprofeno, que é conhecido por aumentar a pressão arterial.
Contudo,
o estudo que envolveu 110 pacientes, publicado na revista Circulation, descobriu
que o paracetamol também aumenta significativamente a pressão arterial em
pessoas que já têm níveis elevados.
Levou
apenas dias para os números começarem a subir e alguns pacientes no ensaio
registraram aumentos "muito significativos" na pressão, disseram os
especialistas.
Todavia,
a pressão arterial desceu igualmente rápido quando os voluntários deixavam de
tomar os comprimidos.
Os
investigadores alertaram que cerca de um terço dos britânicos tem pressão alta,
com taxas mais elevadas em pessoas idosas.
E
um em cada 10 adultos toma paracetamol a longo prazo, com as pessoas em ambos
os grupos em maior risco.
O
professor James Dear acrescentou: "este estudo mostra claramente que o
paracetamol - o medicamento mais usado no mundo - aumenta a pressão arterial,
que é um dos fatores de risco mais importantes para ataques cardíacos e
derrames".
"Médicos
e pacientes juntos devem considerar os riscos versus os benefícios da
prescrição de paracetamol a longo prazo", concluiu.
Para ler mais acesse, www:
professortacianomedrado.com
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