Para
tentar resolver o impasse na sucessão ao governo da Bahia, quarto maior colégio
eleitoral do país, o PT escalou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
uma reunião com lideranças do PP baiano, que ameaçou na quarta-feira um
rompimento com o grupo do governador petista Rui Costa. O encontro, que deve
ocorrer até a próxima semana em São Paulo, onde Lula reside, busca um
alinhamento entre Costa, o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o vice-governador
João Leão (PP), que vêm apresentando divergências entre si.
Os
problemas começaram há cerca de um mês, numa outra reunião em São Paulo, na
qual Wagner debateu com Lula a hipótese de recuar de sua pré-candidatura ao
governo da Bahia. Na ocasião, o senador Otto Alencar (PSD-BA), também presente
ao encontro, foi sondado para concorrer ao Executivo estadual no lugar de
Wagner, abrindo caminho para Rui Costa se lançar ao Senado.
Leão,
que ficou de fora deste encontro, esperava a renúncia de Costa para assumir o
governo a partir de abril até o fim do ano. Na segunda-feira, porém, diante da
resistência de Otto em concorrer ao governo, Wagner anunciou à “rádio
Metrópole” que o senador disputará a recondução e que o PT escolherá um
candidato próprio à sucessão de Costa, que completaria o mandato sem disputar a
eleição deste ano, o que irritou tanto o vice quanto o atual governador.
Ontem,
Leão reuniu-se em Brasília com lideranças do PP alinhadas ao presidente Jair
Bolsonaro (PL), como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Casa
Civil, Ciro Nogueira, e depois expôs sua insatisfação com o PT e com Wagner nas
redes sociais.
Com informações do Terra Brasil
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