Por: Alexandre Garcia/ Gazeta do Povo
O
PSB havia anunciado que o ex-governador de São Paulo e ex-tucano Geraldo
Alckmin iria assinar a ficha do partido para ser candidato a vice-presidente em
uma chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – embora
os dois sejam antagonistas e o eleitor pode ter dificuldades para entender essa
aliança. Mas mesmo depois do anúncio, Alckmin diz que está pensando ainda.
Quem
sabe ele está pensando, e acho que ele teria razão, em se decidir por ser
candidato ao governo do estado de São Paulo. Ele teria chance de disputar com
Tarcísio Freitas, por exemplo, que deve ser o candidato do presidente Jair
Bolsonaro (PL) no maior colégio eleitoral do país. Ele deve estar pensando por
que Lula o convidou: “será que é para me tirar do caminho de Fernando Haddad,
que também quer ser governador de São Paulo?”. São as coisas que estão no ar na
política.
Outra
coisa que está no ar é o caso do deputado estadual de São Paulo, Arthur do Val,
que foi para Ucrânia pensando que voltaria glorioso com missão humanitária e
voltou no maior fiasco da vida dele. Há mais de 10 pedidos de cassação do
mandato dele na Assembleia Legislativa de São Paulo, ele já anunciou que sairá
do MBL para não prejudicar o movimento, saiu do Podemos para não prejudicar a
candidatura de Sergio Moro – embora já tenha prejudicado. São as coisas que
acontecem na política.
Americanos
já sentem impactos das sanções dos EUA ao petróleo russo
As sanções contra a Rússia por causa da guerra na Ucrânia também estão
atingindo o mundo ocidental. Por exemplo, o presidente dos EUA, Joe Biden,
decidiu não comprar mais petróleo da Rússia. Como resultado, o preço do
petróleo disparou, afetando todo mundo, talvez menos a Rússia, que é produtora
da commodity.
O
petróleo já estava em 100 dólares no dia em que começaram as sanções e
posteriormente subiram mais. Nos Estados Unidos, os preços dos combustíveis já
deram um salto. E mais, os Estados Unidos dizem que vão comprar da Venezuela.
Da ditatura do nosso vizinho do norte. Vão punir o presidente russo Vladimir Putin,
mas vão ajudar o Nicolás Maduro. A Shell, por exemplo, parou de comprar
petróleo da Rússia e terá prejuízo.
O
mesmo acontecerá com os cartões de crédito que deixaram de operar na Rússia.
Com a exclusão de bancos russos do Swift (sistema de comunicação que viabiliza
o pagamento e a transferência de recursos entre empresas de diferentes países),
eles passarão a usar meios de pagamento da China. Então não está servindo para
quê as sanções? A Boeing está anunciando que não vai mais comprar titânio da Rússia.
E como eles farão aviões? São essas coisas que não estão fazendo sentido.
O progresso da energia solar
Enquanto isso, no Brasil, a energia solar, sozinha, já supera em produção de
eletricidade da gigantesca Itaipu. Há cinco anos a geração era de 1,2 gigawatts
e agora pulou para 13,5 gigawatts. É o progresso. Esse Brasil é um país
realmente especial. Já adiantou muito parar de roubar, impedir a corrupção,
imagina se os brasileiros começarem a trabalhar à favor dos brasileiros. Acho
que, assim, podemos ir muito longe.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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