Foto: Edemir Rodrigues
A diretora-geral da OMC (Organização Mundial do
Comércio), Ngozi Okonjo-Iweala, disse, em reunião com a FPA (Frente Parlamentar
da Agropecuária) nesta segunda-feira (18), que o mundo não sobrevive sem a
agricultura brasileira.
"Eu
sei que o mundo não sobrevive sem a agricultura brasileira. Precisamos pensar
nos desafios futuros, não só do Brasil, mas do mundo todo", disse Ngozi.
A
reunião aconteceu após o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedir ajuda à OMC para
garantir uma espécie de "salvo-conduto" ao fluxo de fertilizantes
importados de países que sofreram sanções econômicas e financeiras por causa da
guerra na Ucrânia.
Os
alvos das medidas restritivas são a Rússia e Belarus, dois dos principais
exportadores dos insumos ao agronegócio brasileiro. Desde o início da guerra,
provocada pela invasão militar russa à Ucrânia, o governo Bolsonaro lançou um
plano nacional de fertilizantes e tenta obter fornecedores alternativos para
evitar impactos na produção de alimentos no campo e inflação.
"Estou
animada sobre o que o Brasil tem a dizer sobre a área ambiental e as
tecnologias produtivas com potencial de descarbonização", disse ainda Ngozi.
Durante
o encontro, parlamentares da base do governo defenderam práticas de
sustentabilidade, para rebater a impressão de que a produção do Brasil não é
sustentável.
Representantes
do setor apresentaram uma carta à diretora-geral da OMC com demandas do grupo
pedindo também proatividade contra o que chamaram de "crescente onda de
protecionismo exagerado no mercado".
Com informações do FolhaPress
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