Foto reprodução- You tube
O
presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (15) que vai propor uma
reunião com o comando do WhatsApp no Brasil para discutir com a plataforma os
termos do acordo deles com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As informações são do FolhaPrees.
O
presidente se refere à nova ferramenta do aplicativo que permite grupos com
milhares de pessoas e que só irá começar a funcionar no Brasil após o segundo
turno das eleições por causa de um entendimento entre o TSE e o WhatsApp.
Assim
como fizera um dia antes, Bolsonaro voltou a dizer que o acordo é
"inadmissível e inaceitável". E disse já ter conversado sobre o tema
com o ministro Fábio Faria (Comunicações) para organizar uma reunião com
representantes do WhatsApp no Brasil para tratar desse acordo.
As
declarações foram dadas à CNN Brasil nas ruas de Guarujá, em meio a um passeio
de moto do presidente pelas ruas da cidade do litoral sul de São Paulo, onde
passa o feriado de Páscoa em uma unidade militar.
"Se
eles [do WhatsApp] podem fazer um acordo desses com o TSE, podem fazer comigo
também, por que não? Pode fazer com você, pode fazer com qualquer um. No Brasil,
ou um produto está aberto a todo mundo ou tem restrição para todo mundo."
Na
mesma entrevista à CNN, Bolsonaro voltou a fazer críticas ao TSE e ao ministro
Alexandre de Moraes, atual vice-presidente da corte e que a assumirá o comando
do tribunal dois meses antes da eleição.
"Agora
o grande problema que a gente tem, e não consigo entender, é com o Tribunal
Superior Eleitoral. Virou lá um grupo fechado, o TSE Futebol Clube. O que se
fala é lei."
"Há
poucas semanas o Alexandre Moraes falou que quem desconfiar do processo
eleitoral vai ter o registro eleitoral cassado e preso. Ô, Alexandre, eu estou
desconfiado. Vai me prender? Vai caçar o meu registro? Que democracia é
essa?"
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