EDITORIAL: Lula critica o atual governo, mas esquece do adágio popular: " Quem tem telhado de vidro , não atire pedras no telhado dos outros." Veja as 12 heranças perversas deixada pelo governo petista de Dilma.

Da redação
Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho

Quem ouve ou assiste os discursos do pré-candidato à presidência da república, Lula de 76 anos de idade, tem a impressão de se tratar de um “principiante’ na disputa eleitoral para o maior cargo da política brasileira. Só que na verdade, o líder e guru dos petistas já ocupou o palácio do planalto por duas vezes: de 2003 até 2006, e de 2007 até 2011, quando nesse último derrotou no segundo turno, o ex-desafeto político, e hoje, “cumpanheiro” de chapa, o então candidato do PSDB Geraldo Alckmin, obtendo mais de 60% dos votos válidos contra 39,17% de seu adversário.

Usando da mesma oratória adotada desde as suas primeiras investidas ao cargo de presidente do pais, parece que os 500 dias de prisão afetaram significativamente a memória do petista, ou será Alzheimer?  pois os pontos que defende nessa pré-campanha são exatamente os mesmo que ele deixou de cumprir no seus 8 anos de mandatos e no tocante á Petrobras, pior ainda, a estatal foi alvo de um dos maiores casos de corrupção do mundo segundo a mídia internacional, tanto que Lula foi julgado condenado em três instancias da justiça e viu o sol nascer quadrado por quase 1,5 ano quando foi salvo  pelo “trio” do STF indicado por ele na época em que foi presidente.

Veja abaixo os principais pontos em que Lula ataca o atual governo 

PETROBRÁS

Segundo matéria publicada pela Revista Veja,  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua tentando usar a Petrobras como forma de obter votos. Depois de dizer várias vezes nos últimos dias que não vai privatizar a empresa, o petista  voltou a defender nesta terça-feira, 1º, em vídeo postado nas redes sociais, que vai mudar a política de preços da estatal para baratear o preço dos combustíveis.

Lula se esquece de que em 2015, sob o governo Dilma Rousseff, a Petrobras teve o pior prejuízo da sua história: nada menos que 34,8 bilhões de reais, superando o desempenho negativo de 2014 (21,6 bilhões de reais), que também havia sido recorde. A marca só foi superada em 2020 (41 bilhões de reais) por conta da pandemia. Em 2017, o Ministério Público Federal chegou a processar a então presidente da companhia, Graça Foster, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em razão dos prejuízos que a política impunha aos acionistas e à empresa.

Isso sem contar o desfalque bilionário em corrupção na empresa durante os governos petistas revelado pela Lava Jato. Segundo estimativa do Tribunal de Contas da União, foram desviados da estatal cerca de 18 bilhões de reais entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma. Aliás, o petista não gosta de falar muito sobre isso.

INFLAÇÃO

“O Estado não está cumprindo com as suas funções sociais”, resumiu Lula. Ele criticou duramente o governo Bolsonaro por trazer de volta a inflação e destruir o poder de compra e a renda da população.

“Quem é responsável pela inflação é o governo, a inflação está descontrolada nos preços controlados: no preço da gasolina, do gás, do óleo diesel, da energia, do aluguel”, acusou Lula.“Se o governo não controla os preços, ele não tem moral para passar confiança a quem vende produtos para o povo consumir. Então a carne foge do controle, a cebola, a batata, o pimentão, e volta a prejudicar o povo pobre mais uma vez”, ressaltou o líder petista.

Só para reavivar a memória do “esquecido”, ex-presidente, Lula, a Revista Exame publicou uma matéria no dia 06 de agosto de em 2016 (atualizada em 22 de junho de  2017),  onde enumera as 12 heranças perversas deixada pelo governo petista de Dilma.

As 12 heranças perversas  de Dilma na economia

A maior recessão da história

A performance de Dilma na economia deveria entrar para o Guinness. Não pelas conquistas, mas pelos tropeços. Segundo o Ministério da Fazenda, não será surpresa se a recessão acumulada em 2015 e 2016 for a maior da história, superando a registrada durante a Grande Depressão, nos anos 30

A explosão do desemprego

No campo mais relevante para os brasileiros, o saldo de Dilma é desastroso. Segundo o IBGE, o Brasil fechou o primeiro trimestre do ano com um total de 11,6 milhões de desempregados. 

A volta da inflação de 2 dígitos

Em seu governo, Dilma ressuscitou o dragão da inflação. Depois de defender a ideia de que um pouquinho de inflação não faz mal a ninguém, para tentar alavancar o crescimento da economia, Dilma viu a taxa disparar e resolveu agir. Só que aí já era tarde demais. Mesmo com a contenção de tarifas públicas, a inflação fugiu de controle.

O salto nos gastos públicos

Em vez de superávits primários — a economia feita pelo governo para pagar parte dos juros da dívida pública —, o Brasil na gestão de Dilma passou a ter déficits primários. 

O avanço da dívida pública

Nos quase cinco anos e meio que Dilma ocupou a Presidência da República, a dívida pública do país cresceu em progressão geométrica. A dívida bruta passou de 51,8% do PIB, no final de 2010, para 68,5%, em junho de 2016, de acordo com o Banco Central, chegando a 4,13 trilhões de reais em valores correntes. 

O rombo crescente da Previdência

Ao adiar a reforma da Previdência Social para evitar conflitos com os sindicatos, seguindo a mesma estratégia adotada por Lula, Dilma deixou para o país uma “bomba” de alto poder de corrosão fiscal.

A perda do grau de investimento

Diante da deterioração acelerada do quadro fiscal, com aumento de gastos, queda de arrecadação e alta da dívida pública, aconteceu o inevitável: Dilma foi reprovada na avaliação das agências de classificação de risco.

O tombo dos investimentos na produção

Além de lançar o país no atoleiro da recessão, Dilma — a “mãe” do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) — deixou o governo com os investimentos em forte queda.

A criação do “bolsa empresário”

Apesar do discurso voltado para os fracos e oprimidos, Dilma ficará marcada como uma espécie de Robin Hood às avessas. Em seu governo, ela repassou às empresas por meio do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), mais conhecido como “bolsa empresário”, um total de 360 bilhões de reais via financiamentos do BNDES, com juros subsidiados pelo Tesouro, o equivalente a dez vezes o orçamento do Bolsa Família em 2016.

A destruição de valor da Petrobras

Ex-ministra das Minas e Energia e ex-presidente do conselho de administração da Petrobras no governo Lula, Dilma foi, em grande parte, responsável pela maior destruição de valor da Petrobras em sua história. 

A descapitalização dos bancos públicos

Impulsionado durante o governo Lula, no auge da crise global, e aprofundado por Dilma em sua gestão, o uso dos bancos públicos como ferramenta de política econômica praticamente exauriu as instituições.

A ruína do setor elétrico

Tida como “especialista” no setor elétrico, Dilma provocou um estrago cavalar na área. Em 2012, para viabilizar um corte médio de 20% na tarifa de energia para os consumidores, ela mudou as regras do jogo sem aviso-prévio. Com a edição da Medida Provisória 579, antecipou a renovação das concessões das empresas de energia em troca de uma remuneração menor pela prestação do serviço. Com isso, gerou muita insegurança nas companhias e nos investidores e provocou a desarticulação do setor. 


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