Foto divulgação internet/Google
A Câmara dos Deputados deve votar em plenário, no início de maio, o projeto de lei que regulamenta o ensino domiciliar no Brasil, também conhecido como homeschooling. As informações são do colunista Igor Gadelha do Metrópoles.
Parlamentares
e lideranças partidárias que acompanham o tema informaram à coluna que o
presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), prometeu pautar a proposta na
primeira semana de maio..
O
texto final que será votado ainda está em construção. A expectativa, porém, é
manter boa parte do parecer apresentado pela relatora, deputada Luisa Canziani
(PSD-PR), na comissão de Educação da Câmara.
O relatório da parlamentar paranaense não é o texto dos sonhos da base bolsonarista, na medida em que cria regras específicas para os pais que desejarem adotar o ensino domiciliar.
Parlamentares
aliados ao presidente Jair Bolsonaro têm preferência pela proposta aprovada
na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em junho de 2021.
Na
ocasião, a presidente do colegiado, deputada Bia Kicis (PL-DF),
votou um projeto que apenas retira a prática do ensino domiciliar do Código
Penal, sem regulamentação.
Prioridade
do novo ministro
A
aprovação do homeschooling deverá ser o primeiro grande desafio do novo
ministro da Educação, Victor Godoy. Em reunião com deputados no começo de
abril, ele sinalizou que o ensino domiciliar seria sua prioridade.
Godoy
assumiu o MEC oficialmente na última segunda-feira (18/4),
mas já atuava como ministro interino desde a saída de Milton
Ribeiro, envolvido no escândalo do lobby de pastores na pasta.
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