©
Paola MAFLA Família e amigos assistem a uma homenagem ao ex-jogador
colombiano Freddy Rincón no estádio Pascual Guerrero em Cali, Colômbia, antes
de seu funeral em 16 de abril de 2022
© Paola MAFLA Sebastián Rincón (dir.), filho do ex-jogador Freddy Rincón, é recebido durante a homenagem no estádio Pascual Guerrero em Cali
Centenas
de pessoas compareceram neste sábado ao estádio Pascual Guerrero, em Cali, para
se despedir da lenda do futebol colombiano Freddy Rincón, que morreu na
quarta-feira aos 55 anos após um acidente de trânsito.
A
cidade onde Rincón captou a atenção dos caçadores de talentos estrangeiros no
início dos anos 1990 abriu as portas de seu estádio para que torcedores,
dirigentes e ídolos do futebol colombiano prestassem uma última homenagem ao
ex-jogador de Palmeiras, Corinthians, Real Madrid, Napoli e do América de
Cali.
"Se
choramos, choramos por sentimento, admiração e carinho... Freddy é um exemplo
de vida para este país", disse com a voz embargada o ex-técnico da seleção
colombiana Jorge Luis Pinto, que em 1986 levou Rincón à primeira divisão do
futebol colombiano com o time da capital, o Santa Fé.
Diante
de Pinto, uma multidão de torcedores se emocionava vestindo camisas do América
e da seleção colombiana, com a qual o falecido meio-campista disputou três
Copas do Mundo (Itália-1990, Estados Unidos-1994 e França-1998).
Faustino
Asprilla, René Higuita, Óscar Córdoba, o treinador Francisco Maturana e outros
ídolos dessa geração de ouro do futebol colombiano acompanharam Freddy Steven e
Sebastián, filhos de 'El Coloso', numa plataforma atrás de um dos gols.
Uma
missa católica deu início à cerimônia, com músicas da região da costa
pacífica colombiana, onde Rincón nasceu em um lar pobre.
O
meia entrou para a história da Colômbia na Copa do Mundo de 1990, quando marcou
o gol de empate por 1 a 1 contra a Alemanha - que mais tarde se sagraria campeã
mundial - com o qual os colombianos avançaram pela primeira vez para as oitavas
de final do maior torneio de futebol mundial.
Na
madrugada da segunda-feira, Rincón se envolveu em uma violenta colisão com um
ônibus que deixou cinco feridos, sendo o mais grave deles o ex-jogador, que
sofreu "grave traumatismo craniano".
Ele
morreu na noite de quarta-feira em uma Unidade de Trat
amento
Intensivo em Cali. Na sexta-feira houve uma despedida com uma caravana na
cidade portuária de Buenaventura, onde nasceu.
-
Luto mundial -
'El
Coloso' também conquistou um lugar especial no coração dos corintianos, onde
foi capitão e ergueu a primeira edição do Mundial de Clubes da Fifa em 2000, disputada
em São Paulo e no Rio de Janeiro, antes de pendurar as chuteiras em 2004.
As
condolências também vieram de Nápoles, onde jogou 38 jogos e marcou 7 gols na
temporada 1994-1995, sua primeira na Europa.
Sua
atuação na defesa e no ataque o levou ao Real Madrid, mas ele fez acusações de
"racismo" durante sua única temporada na 'casa blanca'.
Após
sua aposentadoria, ficou preso no Brasil durante quatro meses e meio em 2007 a
pedido do Panamá, que o estava investigando por lavagem de dinheiro do narcotráfico.
Antes de ser absolvido em 2016, ele sobreviveu a um primeiro acidente de
trânsito em 2013, no qual sofreu múltiplas fraturas e um ferimento na
cabeça.
Um
dos ocupantes do carro no acidente fatal de segunda-feira disse às autoridades
que Rincón estava ao volante no momento do acidente. A família do ex-jogador
nega esta versão.
Com informações da AFP
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com / Siga o blog do
professorTM/EJ no Facebook, e no Instagram. Ajude a aumentar a
nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação
Postar um comentário