O
presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), criticou nesta terça-feira, 19, o estudo do
economista Marcos Mendes para o Instituto Millenium,
mostrando que a captura do dinheiro público por emendas parlamentares no Brasil
não encontra paralelo na comparação com outros países. |As informações são de Iander
Porcella e Izael Pereira/Estadão.
“Ela (a
pesquisa) está totalmente infundada. Eu, assim que fui instado por um ou
dois veículos de comunicação, reportei a mensagem ao relator do Orçamento”,
disse Lira. “Os outros países têm instrumentos, institutos de fomento à
economia, cada um tem a sua expertise de gerir o Orçamento. Mas em todos os
lugares do mundo o Orçamento é feito pelo Congresso”, emendou o presidente da
Câmara.
Lira defendeu as emendas de relator-geral, que estão no centro do orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão, no ano passado, por meio do qual o governo destina verbas a parlamentares aliados sem critérios definidos e transparência.
Arthur Lira disse que Orçamento é feito pelo Congresso 'em todos os lugares do mundo' e chamou estudo que mostra influência de parlamentares brasileiros nas contas públicas de 'infundado'
“Eu
costumo dizer: o tão polêmico Orçamento do relator-geral tem tido sempre
adequações para torná-lo mais transparente, mais acessível, mais justo, mais
perto dos anseios populares. E ele equivale a 0,03% do Orçamento Geral da
União. Então, a gente tem que ter muito cuidado com esse números e como os
outros países fazem. É muito fácil você fazer uma comparação rasa de um
assunto, sem profundidade”, declarou o presidente da Câmara.
De
acordo com o estudo de Mendes, os deputados e senadores brasileiros interferem
até 20 vezes mais no Orçamento do que congressistas de nações integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
grupo do qual o País quer fazer parte.
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