Quem ouve e assiste os discursos eleitoreiros do pré-candidato Lula do PT, imagina se tratar de um nome emergente na disputa pela presidência da república, talvez sim, para aqueles cidadãos do tipo ermitões que ainda vivem de luz a vela, sem TV, internet ou quaisquer outro meio de comunicação que lhe possibilita saber do que acontece no Brasil e no mundo .
Confesso que não é só a voz de Lula que me irrita e desafiam meus neurônios, mas as asneiras e declarações estapafúrdias que vociferam da sua boca cada vez que ele pega um microfone para falar.
Quem ouve e assiste os discursos eleitoreiros do pré-candidato Lula do PT, tem a ideia de que os 580 dias de encarceramento afetou a sua memória ao ponto de esquecer que governou o Brasil por dois mandatos – oito anos – e que nesse período tentou implementar o comunismo e substituir as cores da bandeira brasileira para o vermelho sangue da foice e do martelo.
O jornalista João Cesar de Melo publicou um artigo, originalmente em 04 de setembro de 2019, com o título: Mas vale a pena lembrar os 120 números que provam que o PT foi uma tragédia para o Brasil:
Não é mais uma questão de “o brasileiro tem memória fraca”. Nenhum ser humano normal tem capacidade cerebral para manter frescos na mente todos os números da tragédia petista. Não foi à toa que Dilma contava com apenas 10% de apoio popular em seu último ano de governo. Não foi à toa que a grande maioria dos brasileiros pediu seu impeachment. Apesar disso, o cidadão comum nunca terá a plena consciência da dimensão dos prejuízos causados ao Brasil pelos governos petistas. E é justamente isso que permite que a esquerda ainda ouse se apresentar como vítima de golpe e até como a salvadora de um país arrasado, segundo ela, por Michel Temer e logo depois Jair Bolsonaro e seus eleitores.
Diante de tanto cinismo, dei-me ao trabalho de compilar, a partir de meus arquivos da época do impeachment, alguns números que ilustram muito bem o nível de devastação do petismo.
As
fontes estão no final do texto. Tomem fôlego.
Economia
e estatais
Dilma
entregou um país com inflação de 10,7% em 2015, a maior taxa desde 2002, e uma taxa
de desemprego de 10%, um aumento de 38% em relação ao ano anterior. Ou seja:
cerca de 2,8 milhões de pessoas perderam o emprego em apenas um ano.
Em
2015, o país tinha uma dívida pública de R$ 2,8 trilhões, 21,5% superior a de
2014. A parcela do PIB destinada a investimento era de 2% (Paraguai e Peru, por
exemplo, investiam 11% naquele período).
A
renda média do trabalhador caiu 3,7%. A produção de bens de capital (máquinas e
equipamentos) teve queda de 24%, com a atividade industrial como um todo tendo
diminuído 11%. A indústria utilizava apenas metade de sua capacidade produtiva.
A participação da indústria no PIB era de 17% em 2003. Em 2015, estava em 9%.
Em
2015, o Brasil ocupava a 75° posição no Ranking internacional de
competitividade.
Durante
a campanha eleitoral de 2014, Dilma prometeu manter os “direitos dos
trabalhadores”, mas assim que assumiu o segundo mandato, anunciou restrições
nos cadastros de seguro-desemprego e na concessão de abonos salariais.
A
petista entregou a Petrobrás com um prejuízo de R$ 34 bilhões, com as ações da
empresa tendo perdido 55,6% do valor. Nos últimos dois anos de seu governo, a
Petrobrás demitiu 170 mil funcionários.
O
rombo nos fundos de pensão de empresas controladas pelo governo foi de R$ 47
bilhões, a serem cobertos pelos funcionários dessas estatais.
Educação
Em
seus últimos anos de governo, Dilma cortou 40% nas verbas do Ministério da
Educação, o que gerou em 2015 o colapso das universidades públicas. Nada menos
do que 48 das 63 universidades federais interromperam suas atividades por falta
de pagamento de salários e até por falta de condições de uso.
Depois
de 13 anos no poder, os petistas entregaram o país com apenas 32,8% dos jovens
de 18 a 24 anos de idade frequentando escolas ou universidades. Das mulheres
dessa faixa etária, 26% abandonaram os estudos para cuidar de serviços
domésticos. A evasão escolar saltou de 7,6% para 16,2% na época em que o
Ministro da Educação era Fernando Haddad. Cerca de 20% da população brasileira
dessa faixa etária nem estudava, nem trabalhava. Dos estudantes do ensino médio
da rede pública, 5% se formavam sem os conhecimentos básicos em matemática.
Apenas 10% dos estudantes universitários estavam matriculados em cursos
tecnológicos. Apenas 33% das creches prometidas foram construídas.
No
ENEM de 2015, mais de 53 mil candidatos receberam nota zero na redação. Dos 5,3
milhões de pessoas que fizeram esta prova, cerca de 60% receberam notas abaixo
de 600, numa escala de 0 a 1000.
Em
seu último ano de governo, Dilma cortou 75% da verba do CAPES e metade das
vagas do Pronatec.
No
geral, Dilma cortou R$ 9 bilhões da verba para educação em 2015.
Ao
final de seu governo, um ladrão ou assassino preso custava R$ 2,4 mil por mês,
enquanto um jovem pobre e dedicado, estudante do ensino médio, custava R$ 2,2
mil por ano.
No
entanto, o resultado geral foi o país entregue na 133ª posição, entre 139
países, no ranking de desempenho de estudantes nas áreas de matemática e
ciências.
Vale
lembrar que o Brasil gastava 5,8% do PIB com educação, enquanto Cingapura e
Japão (países que ocupam o topo do ranking de qualidade de educação), gastavam
3% e 3,8%, respectivamente.
Saúde
Durante
os governos Dilma, foram desativados 23,5 mil leitos do SUS, o equivalente a 7%
do total. Cerca de R$ 3,2 bilhões deixaram de ser repassados aos estados e
municípios para serem utilizados nessa área. Devido à recessão, quase 3 milhões
de pessoas deixaram de utilizar planos de saúde privados por não terem como
pagar.
Apenas
em 2015, Dilma cortou quase R$ 12 bilhões do Ministério da Saúde.
Dilma
entregou um Brasil com cerca de 25% dos brasileiros vivendo na linha da
pobreza. No Nordeste, essa parcela era de 43,5%.
O
Brasil dos “grandes avanços sociais” promovidos por Lula e Dilma ocupava a 75°
posição no índice de desenvolvimento humano (IDH) e a 1° posição em número de
assassinatos, cerca de 13% dos casos registrados no planeta.
Entre
2015 e 2016, os casos de dengue tiveram um aumento de 46%. Nesse mesmo período,
cerca de 10% da população brasileira foi infectada pelo zika vírus – o maior
surto dessa doença na história do mundo. As principais vítimas foram mulheres
grávidas, cujos bebês acabaram desenvolvendo microcefalia. Quase 4 mil casos
registrados.
Infraestrutura
e moradia
Mesmo
com todo o dinheiro que entrou no país na época do boom das commodities,
quando o PIB foi triplicado, não houve progresso significativo em saneamento
básico. Quando Dilma deixou a presidência, metade da população ainda não tinha
acesso a água tratada e a sistemas de coleta de esgoto. Apenas 40% dos dejetos
coletados eram tratados e 58% das obras de saneamento básico estavam paradas.
Após
13 anos de petismo, o Brasil ocupava a 112ª posição no ranking mundial de
saneamento básico.
Mais
de 40% dos imóveis adquiridos durante o governo Dilma foram devolvidos às
construtoras. O déficit de moradia era 6,4 milhões.
Em
seus últimos anos na presidência, Dilma cortou cerca de 40% da verba do
programa Minha Casa Minha Vida. Cerca de 4,7 mil obras financiadas diretamente
ou indiretamente pelo governo federal estavam paradas à época do impeachment.
Nada menos do que 75% das maiores obras continham irregularidades como
superfaturamento, direcionamento de licitação e falhas de projeto.
Nos
anos de 2014 e 2015, Dilma cortou 85% da verba para construção de novos
presídios. Em campanha, Dilma prometeu não cortar programas sociais, mas, assim
que entrou em 2015, cortou 87% da verba destinada a eles.
Sabe
o discurso ambientalista da esquerda? Pois é… Nos dois últimos anos do governo
Dilma, o país registrou um aumento de nada menos do que 286% no uso de energia
termoelétrica, grande poluidora do ar. A produção hidroelétrica caiu de 91%, em
2011, para 79%, em 2014.
A
construção da Usina de Belo Monte, superfaturada em R$ 3.4 bilhões, desabrigou
50 mil moradores de pequenas comunidades ribeirinhas (incluindo aldeias
indígenas) e alagou uma área de floresta equivalente a 282 mil campos de
futebol, cerca de metade do território de Brasília.
O
projeto de transposição do Rio São Francisco foi executado com diversos erros
técnicos, que gerarão mais prejuízos do que benefícios para a região como um
todo. Além disso, desabrigou 33 aldeias indígenas e derrubou ou fragmentou cerca
de 430 hectares de vegetação nativa.
Dentro
do PAC, vedete do projeto desenvolvimentista de Dilma, os empreendimentos
malsucedidos de Eike Batista causaram grande devastação ambiental na região de
Macaé, salinizando a água que abastece dezenas de milhares de pessoas e
inviabilizando a agricultura local.
A
concessão do programa Bolsa Família a comunidades indígenas gerou um grande
êxodo para pequenas e médias cidades do interior, onde os indígenas passaram a
ser moradores de rua.
Por
outro lado…
Teve
gente que ganhou muito, muito dinheiro com o PT.
O
BNDES despejou R$ 1,2 trilhão de reais nas contas de grandes empresas, não por
acaso, todas envolvidas nos esquemas de corrupção denunciados pela Lava Jato.
Quase R$ 2 bilhões foram para grandes empresários comprarem jatinhos executivos
com juros subsidiados.
Esse
montante de R$ 1,2 trilhão foi 3 vezes maior do que o destinado a todos os
programas sociais somados.
Cerca
de 90% das medidas provisórias assinadas por Lula e Dilma eram vinculadas a
pagamento de propina.
Cerca
de 80% do lucro gerado pelo programa de acesso ao crédito iniciado por Lula e
continuado por Dilma ficaram com os bancos privados.
Entre
2003 e 2015, foram descobertos R$ 4,6 bilhões desviados do INSS por meio de
pensões fraudulentas, cerca de 28% dos cadastros.
Mais
de 500 mil pessoas eram beneficiadas indevidamente pelo Bolsa Família. Apenas
entre 2013 e 2014, Dilma pagou mais de R$ 2,5 bilhões para pessoas que não
tinham dinheiro ao programa.
No
programa Minha Casa Minha Vida, cerca de 1/3 dos beneficiados não preenchiam os
quesitos do programa.
Dentre
as 578 mil pessoas que receberam imóveis subsidiados pelo governo, estavam 1017
políticos, 62 mil empresários, 144 mil servidores públicos, 38 mil pessoas
falecidas.
Em
janeiro de 2016, Dilma sancionou o aumento de 163% dos recursos para o fundo
partidário.
Durante
os governos petistas, o MTST, recebeu R$ 89 milhões. A CUT, recebeu R$ 2,3
milhões, além do dinheiro que já tomava dos trabalhadores por meio do imposto
sindical. Outras 40 entidades ligadas ao MST receberam, juntas, cerca de R$ 150
milhões. A UNE recebeu R$ 57 milhões.
As
transferências de verba federal para ONGs, fundações, pastorais de igrejas e
outros tipos de organizações civis foram de 4,1 bilhões em 2015. Mais de 3 mil
ONGs dependiam do dinheiro do governo.
Durante
os governos Lula, os bancos lucraram 9 vezes mais do que durante os governos
FHC. Entre 2002 e 2010, os 9 maiores bancos brasileiros expandiram seus lucros
em 550%. Apenas o Itaú/Unibanco, teve um lucro de R$ 23,35 bilhões em 2015 – o
maior lucro anual de um banco registrado na história do país.
De
todos os projetos que conseguiram patrocínios culturais, via Lei Rouanet,
subsidiados pelo governo em 2014, 50% dos recursos ficaram com apenas 3% dos
proponentes, não por acaso em benefício dos artistas que lideram a campanha
contra o impeachment.
Das
quinze empresas que mais apoiaram projetos pela Lei Rouanet em 2015, sete são
estatais.
Dilma
gastou mais de R$ 9 bilhões com publicidade em 4 anos.
Quando
iniciou o segundo mandato, Dilma prometeu conter os gastos do governo
extinguindo 3 mil cargos comissionados. Quando deixou o governo, havia
extinguido apenas 346. Das 30 secretarias que prometeu extinguir, extinguiu
apenas 7. Dos R$ 200 milhões em gastos não obrigatórios nos ministérios e
secretarias que prometeu cortar, cortou apenas R$ 16 milhões.
Dilma
não cumpriu sequer a promessa de cortar 10% de seu próprio salário e de seus
ministros.
O
TSE constatou que 1/3 dos gastos da campanha de 2014 de Dilma foi para 43
empresas de fachada, criadas especialmente para lavar dinheiro de propina. Ao
todo, foram R$ 133 milhões para empresas que sequer tinham funcionários.
Nessa
campanha, 348 cidades brasileiras (6,2% do total) tinham mais eleitores
registrados do que habitantes. A grande maioria dessas cidades está nas regiões
norte e nordeste, não por acaso, redutos eleitorais do PT.
Levantamento
feito pelo TCU revelou que durante os governos Lula e Dilma desapareceram 4.564
bens pertencentes à presidência da república, além dos citados não terem
incorporado ao patrimônio público 716 presentes que ganharam de chefes de
estados, como prevê a lei 8394, de 1991
Além
das obras superfaturadas, a Olimpíada deixou um prejuízo de R$ 120 milhões em
equipamentos como computadores e material de escritório, que tiveram de ir para
o lixo porque simplesmente não tinham onde serem guardados nem procedimentos de
reutilização e de venda regulamentados.
A
Copa do Mundo rendeu ao governo brasileiro cerca de R$ 1 bilhão em pendências
judiciais. O Maracanã chegou a ficar desativado por falta de manutenção.
Fontes:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/inflacao-oficial-fica-em-1067-em-2015.html
https://g1.globo.com/economia/noticia/2016/09/brasil-cai-para-81-posicao-em-ranking-de-competitividade-de-paises.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/numero-de-desempregados-cresce-38-em-2015-maior-alta-da-historia.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/divida-publica-sobe-248-em-2015-para-r-279-trilhoes-maior-da-serie.html
https://www.valor.com.br/brasil/4414292/renda-do-trabalhador-em-2015-tem-primeira-queda-desde-2004
https://exame.abril.com.br/economia/producao-de-bens-de-capital-cai-24-em-um-ano/ https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1681116-participacao-da-industria-no-pib-encolhe-e-setor-culpa-o-governo.shtml
https://www.camara.leg.br/noticias/448412-governo-quer-dificultar-acesso-ao-seguro-desemprego/
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