O
pré-candidato à Presidência da República Ciro
Gomes (PDT) voltou a criticar o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) nesta 5ª feira (9.jun.2022). Em entrevista à
rádio ABC 103.3 FM, Ciro disse que o petista se juntou com a “escória”
da política.
O
pedetista falou sobre o governo do ex-presidente e criticou as alianças
políticas já construídas pelo político. Ciro comparou ainda a figura de
Michel Temer, vice da ex-presidente Dilma Rousseff, a Geraldo Alckmin,
pré-candidato a vice de Lula.
Quem
trouxe o Michel Temer pqra a linha de sessão do Brasil fui eu? Foi o Lula
fazendo conchavos em São Paulo como o que está fazendo agora com o Alckmin”,
declarou Ciro. “Cada um [Lula e Alckmin] pensa completamente o
oposto do outro e é conchavo. Então, amanhã se Deus me livre o Lula nos faltar
a ideia que o povo elegeu vai para o caminho oposto”.
Na
4ª feira (8.jun.2022) Lula disse durante uma entrevista que Ciro precisaria “tomar
um calmante”. Questionado sobre a declaração, o ex-governador do Ceará afirmou
que o ex-presidente reduz as diferenças a relação pessoal dos 2.
“Eu
não vou repetir essa aberração de desqualificar a opinião dos outros por conta
desse tipo de coisa”, disse. “O Lula tem autorização de quem para recomendar
calmante para alguém?”
O
político também comentou sua declaração ao Flow Podcast na 2ª feira
(6.jun) em que disse que o Brasil amanheceria “em guerra” caso Lula fosse
eleito presidente. Segundo Ciro, a frase leva em contexto a “polarização”
política criada por Lula e o presidente Jair
Bolsonaro (PL) durante o ano eleitoral.
“Eu
acho, francamente, que se nós deixarmos essa exacerbação teológica vazia e
odienta ir ao extremo o Brasil amanhecerá em guerra. É uma expressão forte, mas
eu conheço o Brasil”, disse.
Preço
dos combustíveis
Segundo
o ex-ministro, a alta dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha foi
impulsionada durante o governo de Michel Temer, quando o ex-presidente da
Petrobras Pedro Parente que indexou os valores ao dólar.
O
pré-candidato criticou a política de preços da Petrobras e disse que se eleito
colocaria fim ao PPI (Preço de Paridade Internacional). O pedetista disse que o
chefe do Executivo tem “absoluta” autonomia para mudar a política de preços da
empresa.
“O
Conselho de Administração da Petrobras é um colegiado. Onde tem 11
pessoas que deliberam e votam e decidem isso daí. Desses 11, 6 o governo que
nomeou”, disse. “Eles vão lá e votam como eu mando. E vamos supor que ele não
vote, eu tiro. Eu boto outro, porque quem nomeia, desnomeia. O Bolsonaro é
basicamente um despreparado e um grande mentiroso. Nessa altura eu já ensinei
isso pra ele”.
Texto: Poder360
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