O
Foro de São Paulo mudou a estrutura política da América Latina, interferindo
nos governos e na soberania nacional. Escondido por muito tempo, ele foi
revelado e sua intenção para os países não foi mais mantida em segredo.
Nas
palavras do Professor Olavo de Carvalho:
“Nunca
se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão
persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”.
O
que é o Foro de São Paulo?
O
Foro de São Paulo é uma instituição internacional de esquerda, fundada em 1990 pelo
ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ex-presidente de
Cuba, Fidel Castro.
É
a maior organização política da América Latina e está entre as maiores do
mundo. Partidos legais e organizações criminosas participam do Foro
de São Paulo. Por exemplo, grupos ligados ao narcotráfico e à indústria do
sequestro, como as FARC e o MIR chileno.
O
advogado paulista José Carlos Graça Wagner foi o primeiro a descobrir o Foro de
São Paulo e a denunciá-lo em 1º de setembro de 1997. Inicialmente, sua
existência foi negada. Aqueles que falavam sobre ele eram considerados
teóricos da conspiração.
Foi
o Dr. Wagner quem contou ao Professor Olavo de Carvalho sobre a existência do
Foro de São Paulo. Na época, Olavo escrevia para jornais O Globo, Folha, Jornal
da Tarde e Zero Hora. Como porta-voz na mídia, ele denunciou o Foro,
perdendo todos estes empregos, porque disse o que não podia ser dito.
Ao
longo deste artigo será explicado porque Lula quis esconder o Foro de São Paulo
e porque ele é uma organização criminosa.
Articulando-se,
os membros do Foro de São Paulo elegeram governantes em toda a América Latina,
assim como desfizeram governos. 15 membros desta organização foram eleitos
presidentes de países do continente.
Todos
esses presidentes estiveram alinhados com a mesma intenção.
Qual
é a finalidade do Foro de São Paulo?
De
acordo com Lula, através do Foro de São Paulo, todos os partidos de
esquerda da América Latina foram reunidos. Sua intenção e de Fidel Castro
era recriar na América Latina o que havia sido perdido na Europa
Oriental: governos socialistas.
A
entrevista de José Dirceu sobre o Foro de São Paulo
Antônio
Abujamra, premiado diretor de teatro e apresentador de televisão, entrevistou
José Dirceu:
“Anos
atrás, você podia prever uma América Latina assim: Fidel, Chávez, Morales,
Bachelet, Correa… Quem mais? Todos de esquerda na América do Sul! Você podia
prever que isso ia acontecer?”
José
Dirceu respondeu:
“Prever,
não. Mas nós já lutávamos por isso e já trabalhávamos por isso. Inclusive
porque nós criamos o Foro de São Paulo, que lutava pra isso; depois criamos
ainda o Grupo de Marbella, porque é o nome da cidade do hotel onde nós ficamos
no Chile, que se reuniu. Todos depois foram eleitos presidentes da República.
Todos foram. Todos. Ciro Gomes, que participava, e o Cuauhtémoc Cárdenas ainda
não foram. Mas o [Vicente] Fox foi [no México]. O [Ricardo] Lagos
foi [no Chile]. Tabaré Vazquez foi [no Uruguai]. O Lula foi”.
Abujamra:
“Tabaré,
Kirchner… Se essa turma se unir, o que é meio difícil, o que é que acontece com
a América Latina?”
José
Dirceu:
“Não,
a condição para a América Latina avançar é a união desses presidentes desses
países. Por isso que a informação de que o Banco do Sul está avançando… e a
consolidação do Mercosul, e a integração energética, o gasoduto, e mesmo a zona
de livre-comércio entre os nossos países… Não há nada mais importante pra nós
que a integração da América Latina”.
A
este respeito, a declaração do vice-almirante venezuelano, Mario Iván Carratú,
ilustra o projeto do Foro de São Paulo:
“Tenham
MUITA atenção com a penetração de grupos radicais de esquerda sob a ótica do
Foro de São Paulo, que está tentando tomar o poder na maioria dos nossos
países, faltando apenas Colômbia, Peru e República do Chile. Os demais têm, de
uma ou outra maneira, este tipo de contato, este tipo de ações… O que devo,
sim, ressaltar e devo reafirmar é que a Venezuela, desde 1992, está entregue às
mãos de Fidel Castro…”
A
estratégia do Foro de São Paulo para chegar ao poder
A
esquerda latino-americana, segundo Lula, não acreditava que fosse possível
chegar ao poder democraticamente, especialmente pela via eleitoral. A
participação das massas, entretanto, provou ser a melhor fonte para a esquerda
governar.
“E
nós chegamos e eu quero, companheiro da direção do Foro de São Paulo, debitar
parte da chegada da esquerda ao poder da América Latina pela existência
dessa ‘cosita’ chamada Foro de São Paulo. Foi aqui e devemos muito
aos companheiros cubanos, devemos muito aos companheiros cubanos, porque, ao
contrário do que muita gente conservadora pensa, os companheiros cubanos
sempre, sempre nos ensinaram que o exercício da tolerância entre nós, a
convivência pacífica na adversidade entre nós, a convivência entre os vários
setores de esquerda era a única possibilidade que permitia que nós tivéssemos
avanço aqui nesse continente”.
Para
alcançar o poder, é necessário aparelhar o judiciário, minando as forças
das instituições que mantêm o país coeso. No Brasil, Lula chegou ao poder com
um país razoavelmente organizado institucionalmente. Não era possível solapar o
processo democrático rapidamente.
A
estratégia pode envolver milícias armadas nas ruas, massas, confrontos,
perseguições, fechamento de jornais e cassação de licenças de TV.
No
Brasil, a estratégia era comprar o Congresso com dinheiro público.
Em
1990, a Rússia já havia rompido os acordos com Cuba. Diante da queda do Muro de
Berlim e da dissolução da URSS, Fidel Castro percebeu que as coisas não
estavam se movendo na direção socialista como ele imaginava.
Leia
sobre a Internacional
Comunista e seus planos mundiais.
Como
já conhecia Lula, ele o convidou para um encontro que aconteceu em 2 de julho
de 1990 no Hotel Danúbio, em São Paulo. Por isso, o nome da organização é
“Foro de São Paulo”, por causa do primeiro encontro na capital paulista.
Lula
e Fidel convocaram todos os países da América do Sul e Central que eram de
esquerda, assim como organizações ligadas à esquerda. A eles se somaram grupos
terroristas como as FARC, o ELN (Exército de Libertação
Nacional, Colômbia) e o Sendero Luminoso (de inspiração maoísta,
Peru).
Após
a criação do Foro de São Paulo e com o passar dos anos, as reuniões dos
líderes de esquerda se tornaram anuais.
Houve
também três encontros do grupo de trabalho do Foro de São Paulo, responsável
por elaborar as pautas das discussões dos encontros anuais, que se realizaram
uma vez em cada país membro.
Ao
longo do ano, as atividades determinadas pela pauta deveriam ser colocadas em
prática. Saíam das reuniões com resoluções gerais e resoluções específicas
para cada país.
Os
membros do Foro de São Paulo se alinhavam para apoiar eleições de esquerda,
seja no Brasil, no Chile ou em qualquer lugar. O apoio volta-se ao candidato
que representa os anseios do Foro.
Desta
forma, eles conseguiram eleger 15 presidentes que são membros da organização do
Foro de São Paulo.
O
próprio Lula apoiou e pediu votos para Hugo Chávez e para Nicolás Maduro. Chávez
fez o mesmo, e pediu votos para Dilma.
Outra
estratégia foi o envio de grupos de estudo para visitar universidades e
organizações. Eles deram palestras e davam dinheiro com a finalidade de
propagar o que havia sido definido no Foro.
Com
estas estratégias, os membros do Foro de São Paulo conseguiram vencer em
muitos países, perderam em alguns, retomaram em outros. Havia ainda
instabilidade, o que levou Lula a não permitir que se falasse do Foro no
Brasil.
Segundo
Lula, se eles não tivessem escondido do povo o que estavam fazendo, o Foro de
São Paulo hoje não teria um presidente índio ou um presidente
metalúrgico. Sua estratégia era fazer tudo escondido da mídia e da
população.
Fonte: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/foro-de-sao-paulo
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