(*) Roberval Souza
Parte
do mundo está caminhando de uma era da escassez para uma era de racionamento,
em tese nos países mais poderosos do mundo e em outros a situação é ainda muito
mais complicada.
Uma época muito delicada e triste que a humanidade passa, mas não se pode dizer que se foi pego de surpresa, pois lá traz já se tinha alertado para o que estava por vir, como por exemplo nos livros: 1984, Admirável Mundo Novo e Fahrenheit 451. Hoje, dois países servem de exemplo para o planeta inteiro.
Senão vejamos o que está acontecendo lá na Holanda que era um dos maiores países produtores de alimentos e os fazendeiros se revoltaram contra o governo que os proibiu de usarem fertilizantes químicos, por serem destruidores do meio ambiente, mas o uso de fertilizantes naturais reduziu vertiginosamente a produção nacional.
E
no Sri Lanka implementou-se um sistema de identificação digital nacional no
celular através de QR Code, obrigatório para quem quisesse comprar combustível,
racionando a venda. Cada cidadão tem uma cota de gasolina que está diretamente
atrelada ao novo documento de identidade digital, recurso necessário para
acessar o posto de gasolina protegido por forças militares para impedir
qualquer tentativa de contornar esse sistema de racionamento. Curioso é que os turistas estrangeiros têm
prioridade na compra de combustível, pelo menos assim está acontecendo na
cidade de Colombo, maior cidade do país.
Entende-se que o objetivo seja evitar que o turismo que é uma das
maiores fontes de renda da nação não seja ainda mais prejudicado pela atual
situação. Determinou-se também produtos, serviços e veículos
não essenciais, estes últimos não são abastecidos. Isso nos lembra o que vivemos aqui no Brasil durante
a crise sanitária sobre produtos e serviços essenciais.
Assim como na Holanda, foi proibido o uso de produtos químicos na produção agrícola, usando somente fertilizantes naturais, o que provocou, em pouco tempo, uma queda na produção de arroz, um dos produtos de exportação do Sri Lanka e por conseguinte a insegurança alimentar, sem energia, sem combustível levando a um processo de revolta que derrubou o Presidente do país.
O fato mais estranho foi que a grande mídia brasileira que geralmente noticia o caos no país, não citar a causa, o motivo, a fonte, a origem da revolta da população do Sri Lanka, onde várias medidas tomadas tiveram influência direta do Fórum econômico mundial. Vale ressaltar que o Presidente Gotabaya Rajapaksa é membro e colaborador da agenda do fórum, onde no site ele publicou um artigo em 2016 descrevendo o Sri Lanka como um país que poderia reduzir o uso de combustíveis fósseis e lutar contra a emissão de carbono, defendia o uso de toda aquela agenda verde de energia renovável, desenvolvimento sustentável e implementação do documento de identidade digital.
Portanto,
precisamos ficar atentos com os propósitos de governantes que querem criar
maneiras ou ferramentas parecidas ou inclusas na ”agenda verde” para eliminar as
nossas liberdades individuais.
(*) Consultor político ABCOP
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