Da Redação
(ANSA)
- O presidente da China, Xi Jinping, fez o discurso de abertura do 20º Congresso
do Partido Comunista Chinês (PCC) nesta segunda-feira (17) e pediu
"unidade" para os membros da sigla nesse atual momento do mundo.
O
encontro desta semana deve dar um inédito terceiro mandato a um mandatário do
país, no dia 22 de outubro, fazendo com que Xi se torne o político que há mais
tempo ficou no poder desde o líder Mao Tsé-Tung.
"A
união faz a força e a vitória pede por unidade. Só através da unidade poderemos
vencer e só através da luta poderemos ter sucesso", disse o líder chinês,
ressaltando o "milagre humano" que foram os últimos 10 anos de
governo no país e dizendo que "superamos dificuldades e obstáculos que
pareciam insuperáveis".
Falando
sobre a pandemia de Covid-19, cujo governo aplica uma das políticas restritivas
para contenção de casos mais duras do mundo até hoje, Xi afirmou que o país
"sempre protegeu os cidadãos" no "mais alto nível".
Por
conta da polêmica política, Pequim vem enfrentando protestos frequentes
praticamente inéditos e muito se questionou se o Congresso do PCC iria rever as
regras - o que aparentemente não acontecerá.
"Precisamos
perseverar na promoção da autorevolução para garantir que o partido não mude
nunca em termos de qualidade, cor e sabor, e de maneira que sempre seja um
forte líder na causa do socialismo com características chinesas", pontuou
ainda.
Xi
ainda criticou as "interferências externas" que ameaçam a
"segurança nacional" nos casos de Hong Kong e Taiwan e voltou a falar
que, no caso da primeira, o governo atual conseguiu fazer a transição do
"caos à governança".
A
fala repete a que Xi fez em seu primeiro discurso em Hong Kong e refere-se à
implementação da polêmica lei de segurança nacional, de 2020, que acabou com os
protestos pró-democracia e que classifica como terrorismo quem se manifesta.
Já
sobre Taiwan, o presidente repetiu que Pequim "não renunciará ao uso da
força, se necessário" para manter a política da China Única, em um claro recado
aso Estados Unidos.
Durante
o primeiro dia do Congresso, o PCC ainda apresentou os números do programa de
combate à corrupção na China, uma das bandeiras do governo Xi. Segundo os dados
divulgados, 4,6 milhões de pessoas nos últimos 10 anos.
Desse total, 553 haviam sido nomeados pelo Comitê Central do PCC, cerca de 25 mil são funcionários públicos e 182 mil trabalhavam em governos locais de várias cidades. (ANSA).
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