Foto reprodução: Depositphotos
Da Redação
Segundo matéria publicada nessa quinta-feira (20), pelo Bahia Notícias, mais de 1,6 mil crianças e adolescentes foram vítimas de abusos na Bahia este ano. O quantitativo, que pode ser ainda maior, é o extrato de um levantamento realizado pela área técnica da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) do governo estadual junto aos registros do Disque 100.
O número geral de ocorrências considera apenas os seis primeiros meses de 2022 - de janeiro a junho. Neste período, 611 denúncias foram de violência sexual e 992 foram de outras violações de direitos. De acordo com a SJDHDS, estão nesse universo casos de estupro, tentativa de estupro, abuso sexual, pedofilia, entre outras situações.
O saldo total de queixas deste ano, de 1603 casos, é 40.1% maior que todo o quantitativo de denúncias recebidas em todo o ano passado. Em 2021, o call center responsável por receber esse tipo de denúncia no estado registrou 421 relatos de violência sexual e 723 referentes a violações de direitos.
Segundo o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), é considerado como abuso toda violência sexual praticada por um adulto ou alguém mais velho com o objetivo de satisfação sexual, deixando prevalecer o poder ou autoridade sobre a criança. Já a exploração sexual é caracterizada pela obtenção de lucro, troca ou vantagem, a exemplo de prostituição, pornografia, tráfico e turismo sexual.
Os sinais desse tipo de violência podem ser percebidos através de manifestações físicas e psicológicas. O impacto negativo desse tipo de sofrimento pode se prolongar para toda a vida, podendo ocasionar em dificuldades no desenvolvimento afetivo e sexual e desvios do comportamento sexual.
Atitudes sexuais que não condizem com a idade, demonstração de conhecimento sobre atividades sexuais superiores à sua fase de desenvolvimento, mudanças no comportamento, queda no rendimento escolar e agitações no sono são algumas delas.
As
vítimas também podem apresentar lesões na área genital e nos dentes, infecções
urinárias em repetição, sangramento vaginal ou anal, fissuras ou flacidez anal,
rompimento himenal ou até mesmo doenças sexualmente transmissíveis.
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