Da Redação
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), rejeitou nesta quarta-feira (23) a ação de teor golpista e sem fundamento apresentada pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que pedia a anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno das eleições. O ministro ainda fixou multa de R$22.991.544,60 (vinte e dois milhões, novecentos e noventa e um mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e sessenta centavos), por litigância de má-fé e determinou a suspensão do Fundo Partidário dos partidos que integram a coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro.
“CONDENO
A AUTORA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ, À MULTA DE R$ 22.991.544,60 (vinte e dois
milhões, novecentos e noventa e um mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e
sessenta centavos), correspondentes a 2% (dois por cento) do valor da causa
aqui arbitrado,” diz a decisão do ministro.
O
processo foi apresentado nesta terça-feira (22) com base em um relatório sobre
suposta "falha" em cinco dos seis modelos de urnas usadas na votação.
Moraes
já havia cobrado nesta terça-feira mesmo, em uma decisão a jato, que o PL
apresentasse dados que comprovem suposta falhas também no primeiro turno das
eleições. Isso porque as mesmas urnas questionadas pelo partido foram usadas
nos dois turnos da votação, mas o PL só questionou votos na disputa
presidencial.
No
primeiro turno, o PL elegeu uma ampla bancada no Congresso com 99 deputados
federais e oito senadores.
Mais
cedo, o partido manteve o pedido restrito somente ao segundo turno argumento
que estendê-lo para toda a votação causaria "grave tumulto".
"Estender
a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser
medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria
inviabilidade da medida ora pretendida, em razão da necessidade de fazer
incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram
algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e
Federações", alegou o PL.
Ao
responder à cobrança de Moraes, o PL não mencionou o fato de que ambos os
equipamentos foram usados no primeiro e no segundo turno, o que, em tese,
demonstraria que se houve problemas em uma rodada de votação, também teria
ocorrido na anterior.
Questionado
nesta quarta-feira por jornalistas, o presidente do partido, Valdemar Costa
Neto, alegou que os técnicos do partido "não pegaram" as
"falhas" no primeiro turno.
APÓS
PEDIR ANULAÇÃO DE VOTOS, VALDEMAR DIZ NÃO BUSCAR NOVA ELEIÇÃO
Valdemar
negou que busque nova eleição ou impedir a posse do presidente eleito Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), apesar de pedir a anulação de votos no segundo
turno.
"Não se trata de pedir outra eleição, não tem sentido. É um negócio que envolve milhões de pessoas. Porque um cidadão que teve 200 votos, ele tem que participar do processo [...] Então é uma loucura, só o PL tinha 2 mil candidatos. Imagino que os outros partidos também. E além de atingir governadores, senadores", afirmou
Fonte: folha de São Paulo
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