(-) Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
A
frase dita pelo eminente ministro Luís Roberto Barroso, um dos membros da máxima corte
da justiça brasileira ao ser abordado por um cidadão que protestava de forma
urbana e até cordial, durante uma caminhada dele por uma das ruas da fria Nova
York nos Estados Unidos, nessa terça-feira dia 15 de novembro de 2022, ainda
ecoa por todos os cantos do pais e do mundo.
Ao ser questionado
pelo cidadão que lhe proferiu as seguintes palavras:
“Responde pra gente
ministro, o senhor vai responder as Forças Armadas? o senhor vai
deixar o código fonte ser exposto? O Brasil precisa dessa resposta ministro com
todo respeito.”
O “respeitoso”
ministro demonstrando total desequilíbrio emocional disparou: "Perdeu, mané. Não
amola".
Tal frase nos faz lembrar
do linguajar vulgar das cenas de assaltos que acontecem todos os dias no Brasil
quando os marginais abordam de surpresa suas vítimas: “Perdeu! Perdeu! Mané”.
A lamentável cena ocorrida em uma das ruas da cidade de NY, simboliza o que é o STF hoje, onde
ministros se perderam ao longo do processo, ao ponto de fazerem discursos
inflamados de bate-boca contra quem os criticam, confundido o seu CPJ pelo CNJP
que os representam, emitindo opiniões pessoais que destoam do cargo que ocupam,
cujo princípio da imparcialidade é o alicerce principal.
Se hoje existe pressão
sobre o STF a culpa não é do povo, mas sim de seus membros que adotam atitudes incompatíveis
com a função primordial dentro de estado democrático de direito, que é o de
julgar de forma imparcial os casos que chegam a egrégia corte da justiça
brasileira. Ministros que se destacam por fazer discursos inflamados e
carregados de caráter emocional de respostas às críticas que lhe são feitas por
possíveis equívocos de interpretações das leis feita por eles, deveriam reconhecer
que chegou a hora de parar.
Quem sempre acompanhou
e tem acompanhado os discursos do eminente Barroso às vezes se confundia, se
estava ouvindo um magistrado ou um político em púlpito discursando.
Por fim, sim senhor eminente
Ministro Luiz Barroso, o senhor deve desculpas ao cidadão que o senhor proferiu, extensiva a todos os brasileiros, pela infeliz frase usada no
dia em que o Brasil completava mais um ano de Proclamação da República.
Portanto, sinto ter que
te devolver, mas: “Perdeu! Barroso!”
(-) Professor, engenheiro, administrador, matemático e psicopedagogo
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