Fotomontagem-Metrópoles
A
Polícia Federal (PF) realizou hoje (17) a Operação Sofisma, uma ação contra
esquemas de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de
dinheiro envolvendo a Fundação Getulio Vargas (FGV), instituição de ensino e
pesquisa privada com sede no Rio de Janeiro. Foram cumpridos 29 mandados de
busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio, tanto na
capital fluminense quanto na cidade de São Paulo. Também foram expedidas ordens
de sequestro e cautelares restritivas.
A
notícia da operação da PF estourou como uma verdadeira bomba no Superior
Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), informa o
jornalista Rodrigo Rangel, do Portal Metrópoles.
Eis
o texto publicado:
“A
operação deflagrada na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal contra a
Fundação Getúlio Vargas, a FGV, tem potencial para criar embaraços imensos para
ministros de tribunais superiores de Brasília, como o Superior Tribunal de
Justiça e até mesmo o Supremo Tribunal Federal.
A
investigação da PF mira suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de
divisas e fraude em licitações que envolveriam a fundação.
A
FGV tem laços estreitos há tempos com magistrados de Cortes superiores. Nos
últimos tempos a fundação passou, por exemplo, a participar da organização de
eventos jurídicos que eram realizados por entidades ligadas a magistrados e que
recebem patrocínios de empresas com interesses em tribunais.
A
quebra dos sigilos da entidade no curso da investigação pode detalhar o caminho
do dinheiro a partir dos repasses, com chances de escalar o caso para
instâncias elevadas do Poder Judiciário. Integrantes da cúpula da FGV que são
alvo dos mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta são íntimos de
importantes ministros das Cortes brasilienses.
Entre
os assuntos que são objeto da operação está o uso da fundação para a emissão de
pareceres cuja contratação servia, de acordo com a apuração, para mascarar
pagamentos de propina a agentes públicos. O esquema inclui empresas de fachada
no Brasil e contas em paraísos fiscais do Caribe, como Bahamas e Ilhas
Virgens.”
Portal
Metrópole
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