Foto: Adriano Machado / REUTERS
Da Redação
Em
gesto de insatisfação, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) ainda não
assinou o requerimento da PEC da Transição. O texto, no entanto, já possui
apoio suficiente para começar a tramitar no Senado, inclusive com o endosso de
outros emedebistas, como o líder da bancada, Eduardo Braga (AM). As informações são da jornalista Julia Lindner do Estadão.
Na
visão de Renan, a PEC deixou o governo eleito refém do presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), um de seus principais desafetos. De acordo com aliados, o
senador alagoano não vai votar contra a proposta em plenário, mas vai lutar até
o final por outras alternativas.
Questionado,
Renan disse que está focado em uma PEC de sua autoria contra a intolerância
política, que ganhou força após ataques de bolsonaristas ao cantor Gilberto
Gil, no Catar. A apresentação da PEC ocorrerá nesta terça, às 16h, exatamente
no mesmo horário em que o PT formalizará o apoio a Lira.
Ontem,
Renan também não participou da reunião do MDB com Lula. Ele alega que só foi
chamado pelo partido em cima da hora. Preocupado, o senador Jaques Wagner procurou
o senador ontem à noite e propôs um encontro reservado entre Lula e Renan como
forma de apaziguar a situação.
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