Da Redação
Depois
de seis anos de duração, o processo de recuperação judicial da Oi finalmente
foi encerrado nesta quinta-feira (15/12) pela 7ª Vara Empresarial da Comarca da
Capital do Estado do Rio de Janeiro
Tida
como a maior recuperação judicial da história do país, a ação teve
originalmente mais de 55 mil credores habilitados e o valor total do passivo
alcançou R$ 65 bilhões.
Ao
fim do processo de recuperação, a dívida líquida foi reduzida para R$ 18,3
bilhões a valor justo. Foram liquidados os débitos com o BNDES, em valor total
superior a R$ 4,6 bilhões, além de todas as dívidas não concursais contraídas
durante o processo de recuperação para a manutenção da viabilidade operacional
da companhia e sua preparação para o processo de transformação estratégica, o
que permitiu, por exemplo, o lançamento de sua operação de banda larga em fibra
ótica.
A
data inicial para o fim da recuperação judicial era 4 de outubro de 2021, mas a
Justiça prorrogou a conclusão do processo para 31 de março deste ano.
Posteriormente, o prazo teve de ser esticado novamente.
A
nova Oi será formada pela Oi Fibra, voltada para o mercado de consumidores e pequenas
e médias empresas; pela Oi Soluções, unidade integradora de soluções de TI e
conectividade para grandes empresas no mercado B2B; pela participação acionária
na V.tal, a maior empresa de infraestrutura e rede neutra do país; e por duas
subsidiárias integrais, a Serede e a Tahto, voltadas para serviços de rede e
logística e serviços de atendimento e relacionamento com clientes em todo o
país, respectivamente.
O
escritório Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados atua como
administrador judicial da Oi no processo.
Com informações da Revista Consultor Jurídico
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