Desde
o início da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde
registrou 37.319.254 casos confirmados da doença no Brasil. Só no mês
de março, o país alcançou a marca de 700.556 mortes.
O
pesquisador e coordenador do Infogripe da Fiocruz, Marcelo Gomes, alega
que houve uma retomada no crescimento das internações associadas
à Covid-19. E informa que foram observados diversos estados com aumento
nesse número.
“Começou
lá no Amazonas ainda em fevereiro, depois começou a afetar o estado de São
Paulo e depois, semana após semana, a gente foi vendo cada vez um número maior
de estados brasileiros também entrando nesse mesmo cenário”, afirma.
O
pesquisador retrata que os números são, em geral, menores do que nos picos
anteriores, mas muitos desses estados ainda estão em em situação de
crescimento, ou seja, ainda não interromperam o ritmo de aumento dos casos.
Nos
últimos três anos em que a Covid-19 passou a influenciar a vida de
milhares de pessoas, o ano quando mais foram registrados casos da doença
foi 2021 com 14.573.707. Depois foi 2022 com 14.041.169. O ano de 2020
contabilizou 7.716.405. E até o momento 2023 já registrou 987.973
casos da doença.
Os
estados com maior número de registros do vírus são São Paulo com 6.542.929,
seguido por Minas Gerais com 4.205.045 e Rio Grande do Sul com 2.991.258 casos
registrados. Acre (161.317), Roraima (183.408) e Amapá (185.902) são
os estados com menor índice de registros de infectados até março.
Lara
Reina, social media de 24 anos , moradora do Núcleo Bandeirante (DF), diz que
teve Covid-19 duas vezes e que da primeira vez não conseguiu fazer o teste
para saber se estava realmente infectada, mas recebeu auxílio do posto de
saúde.
“Eles
meio que só atendiam, só aplicavam o teste, pelo menos foi o que me disseram
lá, se fossem sintomas mais sérios tipo febre, tosse e eu não estava tendo
isso, eu só estava tendo a perda de paladar, um pouco do olfato e a fraqueza,
então eles me encaminharam para uma doutora lá dentro e ela me passou
vitaminas se eu sentisse dores, Dipirona”, conta.
Marcelo
Gomes indica que se a população continuar tomando as doses de reforço do
imunizante contra o vírus haverá uma queda no número de infectados nos
próximos picos.
“Se
a população estiver em dia com a sua vacinação, a tendência é como foi ano
passado, cada pico seja ligeiramente inferior aos picos anteriores, mas depende
muito justamente da população estar em dia com a sua vacinação”, completa.
Até
o momento, foram aplicadas 511.350.453 doses da vacina monovalente e 7.906.167
da vacina bivalente em todo território nacional.
Fonte: Brasil 61
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